O Juri Popular da comarca de Iporá se reúne nesta sexta-feira, 24, para julgar uma tentativa te homicídio ocorrida há 23 anos atrás.
O crime aconteceu no dia 3 de setembro de 2000, na Avenida Pernambuco, residência da vítima. O réu é João Bueno de Oliveira, que investiu contra Nilson Alves de Lima, desferindo nele diversos golpes de faca, quando o mesmo estava no banheiro.
O crime ocorreu sem nenhum desentendimento anterior. Autor e vítima eram amigos e tiveram momentos de descontração. O autor João Bueno e a vítima Nilson passaram o dia juntos, desde as 10h.
Após almoçarem e beberem, como de costume, sem qualquer discussão entre eles, já no final do dia, por volta das 18h, quando retornaram à casa da vítima, ambos tomaram café, tendo Nilson Alves de Lima ido ao banheiro para tomar banho.
Neste momento, segundo consta na denúncia, o hoje acusado João Bueno, entrou no banheiro com uma faca e desferiu os golpes.
Ao sair do local, João Bueno, segundo a denúncia, teria avistado a amásia de Nilson, e se virou para ela, dizendo “agora será sua vez”. Ela se escondeu e o acusado ainda se voltou ao banheiro. Viu a vítima sem movimentos. Colocou o pé em seu rosto e disse, segundo apurado: “o que minha irmã não fez, eu fiz”. Em seguida, evadiu-se do local.
A vítima socorrida, levada ao hospital, acabou sendo salva pela equipe médica do Hospital Municipal. Este é o caso de hoje, sexta-feira, 24, no Tribunal do Juri Popular da Comarca de Iporá.
Atua na presidência o Juiz Wander Soares Fonseca; na acusação, o promotor Luiz Fernando e na defesa do acusado o advogado criminalista Tauã de Paula Rosa.