
São Luís de Montes Belos vai estar entre um grupo privilegiado de escolhidas para o Projeto Cidade Inteligente. É projeto do Sebrae Goiás. A ação se concentra em oito áreas estratégicas: economia, educação, empreendedorismo, meio ambiente, energia, governança, segurança e tecnologia da informação.
O Sebrae Goiás escolheu cinco cidades-piloto para aplicar o projeto Cidade Inteligente. A metodologia desenvolvida pela instituição visa auxiliar os municípios na construção de uma gestão integrada e sistêmica, fundamentada no planejamento e na eficiência dos serviços públicos, de forma a consolidar cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis. Além de São Luís, as cidades escolhidas são Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Silvânia.
Elaine Moura, coordenadora de Políticas Públicas do Sebrae Goiás, explica que o programa é estruturado de forma que, primeiramente, o Sebrae atue na sua área de competência, que é elaborar estudos e diagnósticos, e aplicar consultoria em planejamento. “O Sebrae entra como esse apoiador da prefeitura para que ela planeje a sua cidade inteligente”, reitera.
O projeto se concentra em oito áreas estratégicas:
• economia,
• educação,
• empreendedorismo,
• meio ambiente,
• energia,
• governança,
• segurança e
• tecnologia da informação
A ação inaugural do projeto acontecerá de 24 a 27 de março, quando técnicos do Sebrae Goiás e dois representantes de cada município participarão da Missão de Benchmarking à Smart Expo City Curitiba. Neste espaço, eles terão oportunidade de participar de palestras e visitar exposição de produtos voltados às áreas estratégicas, além de conhecer soluções inteligentes implementadas na capital paranaense.
A coordenadora detalha que uma cidade só será considerada como inteligente à medida que as soluções forem implementadas. “Isso significa que, primeiramente, ela vai acontecer quando houver a decisão do gestor público de planejar, decisão que os prefeitos desses cinco municípios já tomaram; e, em segundo lugar, da decisão de fazer os investimentos necessários para a apropriação das soluções tecnológicas vinculadas a cada uma das oito áreas propostas pelo programa”, reiterou.
Elaine ainda detalhou que a metodologia propõe começar com uma ou duas áreas, para ver como funciona. “Gradativamente, esse planejamento será renovado no seu processo de previsão de soluções tecnológicas”, assinalou.
Aplicação da metodologia
Após a missão de Benchmarking será realizada a etapa do Diagnóstico de Maturidade, que avaliará aspectos como inovação para cidades inteligentes, infraestrutura tecnológica, participação cidadã, ambiente de negócios, geração de emprego e renda, além da implementação de iniciativas como Living Lab, Sandbox ou projeto-piloto.
Em paralelo ocorre a etapa da capacitação, composta por quatro módulos em que serão abordados a introdução à temática cidade inteligente; criatividade para resolução de problemas das cidades; construindo soluções para cidades; e o quarto módulo de validação e conclusão. Nesta parte acontece apresentação de pitch, interação entre os participantes e abordagem dos benefícios e desafios na implementação do Design Thinking, que na sua essência é a capacidade de equilibrar um projeto sobre três pilares: viabilidade, praticabilidade e desejabilidade, o que garante melhores soluções.
Depois da etapa de capacitação será levantada a existência de Câmara Técnica. Em caso negativo, poderá ser instituída no município, por meio de portaria.
A etapa do Planejamento Estratégico será implementada por agência de inovação contratada pelo Sebrae e especializada em cidades inteligentes. Essa etapa constitui na definição do tipo da estratégia de atuação mais adequada para o município (centro de inovação, labmaker, Living Lab, Sandbox, compras públicas de soluções inovadoras, diagnóstico técnico e portfólio de tecnologias).
Fonte: Jornal Opção