Você já ouviu falar do Parque Municipal Ecológico de Iporá (PME)? Trata-se de uma área localizada ao lado do fórum de Iporá, que se tornou protegida pelo município desde o ano de 2012. Graças aos esforços de pesquisadores, estudantes, voluntários e da Pastoral do Meio Ambiente local, o PME tem se tornado cada vez mais cheio de plantas e animais selvagens.
Mas o que já conhecemos sobre a biodiversidade do PME?
Até o momento, dois estudos científicos sobre a biodiversidade foram realizados no PME, por biólogos da Universidade Estadual de Goiás – Unidade Universitária de Iporá. O primeiro trabalho, realizado nos anos de 2014 e 2015, fez o registro de 82 espécies de aves que visitam o PME, como alma-de-gato, araçari-do-pescoço-vermelho e mutuns.
Já a segunda pesquisa ocorreu em 2017, onde 43 espécies de árvores foram identificadas, sendo parte delas introduzidas por meio de plantios e parte que se desenvolveram sem a interferência humana. Estas espécies incluem o angico, baru, chichá, embaúba, jenipapo, goiabinha, pequizeiro, ingás, ipês, jacarandás, mama-cadela, tamboril e cajuzinho.
Os resultados desses estudos revelam o quanto recuperar áreas degradadas é importante, mesmo que sejam espaços pequenos como é o caso do PME, que possui 14.000 m2. Devido a sua localização, investimento em pesquisa científica e infraestrutura pode tornar o parque numa área importante para a visitação, caminhadas, turismo, observação de aves, ações educativas e coleta de sementes.
Além de melhorar a qualidade de vida dos iporaenses, o PME deixa a cidade mais bonita e arborizada, na medida em que a vegetação se recupera.
Ainda há muito o que descobrir sobre a vida selvagem do PME. Plantas como musgos e samambaias, fungos e a maioria dos animais ainda não foram estudados na área. E conhecer a biodiversidade é muito importante, pois ela é fonte de substâncias que podem originar novos medicamentos e tecnologias que melhorem nosso bem estar e saúde.
O PME é um patrimônio natural muito importante para Iporá! Conheça sua história e seus ambientes! Valorizar e protege-lo é um dever de todos!
Para conhecer o estudo completo, é só acessar os links:
https://www.revista.ueg.br/index.php/sapiencia/article/view/5934
https://www.anais.ueg.br/index.php/cepe/article/view/12745