O que era um lixão passou a ser local todo trabalhado com máquinas pesadas, soterramento de resíduos e espaço totalmente limpo, para nova fase para essa questão ambiental no município de Diorama.
O local passou por visitas na manhã de hoje, terça-feira, 21, ocasião em que esperava-se por lá a presença também de representante do Ministério Público. A prefeita Valéria Ferreira (PT) quer mostrar ao público e autoridades que virou o jogo no que diz respeito a aquilo que fez com Diorama até fosse penalizada com bloqueio de receitas do ICMS Ecológico.
Soterrar montanhas de lixo não foi uma tarefa fácil. Etapa superada, a gestão partiu para uma terceirização na destinação de resíduos sólidos da cidade de Diorama. O local não servirá para construção de valas que acomodem lixo. Nesta área pública de cerca de um alqueire vai ser feita uma estação de transbordo, já que a opção foi a contratação da empresa Resíduo Zero, sediada na cidade de Guapó e que presta serviços, transportando até lá o lixo de município que não tenha condições de fazer o tratamento ecologicamente correto. Essa empresa apresentou-se aos prefeitos desta região como solução para um caso que tramita no Judiciário, já que a lei obriga os municípios a se enquadrarem na forma correta de destinação para lixo.
Por pouco mais de 600 reais por tonelada a empresa Resíduo Zero transporta o lixo de cidades para a sua sede, um local com homologação de órgãos ambientais. Além dessa terceirização, Valéria Ferreira quer começar dentro da sua cidade uma conscientização dos moradores por coleta seletiva e reciclagem, já que dessa forma diminui-se o peso/custo a ser transportado, além de gerar renda para famílias dioramenses. Sabe-se que boa parte do que é descartado tem valor comercial, dentro de um processo de reciclagem.
O novo tempo que vive a cidade de Diorama afeta positivamente as finanças municipais. O ICMS ecológico que a cidade recebia, um valor mensal aproximado em 38 mil reais, que estava sendo bloqueado, passará a ser disponível depois que a Justiça manifestar, conforme constatação in loco, de que não há mais lixão e sim uma prática correta de destinação para resíduos. Além do repasse mensal disponível, a gestão terá acesso ao que ficou acumulado por um período de bloqueio de repasse.