Até no Bairro Mato Grosso, lado oposto a origem do fogo, os moradores perceberam a fumaça na tarde desta terça-feira, 26, um aborrecimento generalizado para quase toda cidade de Iporá. Foi mais um incêndio no aterro sanitário que se tornou lixão. Lá, os montes de lixo foram tomados por um fogo incontrolável e que desta vez, por causa da direção do vento, trouxe muita fumaça para cidade, distribuída em vários bairros. O setor mais castigado é a Vila Brasília, o mais próximo do lixão.
A reportagem falou com João Benedito, secretário na Prefeitura e que cuida, dentre outros assuntos, de limpeza pública e do lixão, o qual nos disse que foi incêndio criminoso e que foi feita ocorrência e feito chamamento para os bombeiros. Ele foi um dos que percebeu fumaça na Garagem da Prefeitura, ponto distante do lixão.
Marinho da Mata (DEM), vereador em Iporá e morador próximo do lixão, um dos que muito já batalhou por moralidade nesta área, disse que a tarde de terça-feira foi sufocante na Vila Brasília, com tanta fumaça! Segundo ele, isso é uma tragédia anunciada, pois em um local onde sabe-se que desde muito tempo não se aterra lixo em valas, claro que isso ia acontecer, como de outras vezes.
A reportagem falou com outros três moradores da Vila Brasília, os quais reclamaram da fumaça em meio as casas e enviaram fotos da lamentável situação. Uma das reclamações é de que essa não é uma fumaça comum e sim tóxica, ainda mais prejudicial para a saúde.
A reportagem falou com um dos bombeiros que atuaram no local, Fernando Xavier, o qual nos disse que trata-se de fogo de grande dimensão, impossível de ser apagado com água. A Prefeitura foi orientada, relata ele, de que se deve isolar a área em incêndio para que não propague ainda mais em todo lixão. Esse isolamento de área é serviço a ser feito com máquinas pesadas.