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Já falta água em algumas casas de Iporá

Ontem, sexta-feira: surpresa de abrir a torneira e não ter água

Ontem, sexta-feira, 20, no final do dia, eclodiu a notícia mais trágica dentro da crise hídrica: falta de água em algumas residências.

O efeito mais negativo da crise hídrica chegou primeiro em residências de partes altas da cidade e em casas sem reservatório.

Um morador do Bairro Mato Grosso, na parte alta (proximidades da Rua R-2) entrou em contato para dar a informação, afirmando que da torneira da rua não estava vindo água.

Em seguida, notícia de falta dágua em casas do Conjunto Águas Claras. Momentos depois, outras informações de endereços em que a água não estava chegando.

A apreensão é pelas próximas horas e dias pra se saber como será o tempo e sobre ações que a Saneago esboça junto a produtores rurais que estão usando indevidamente muita água nas margens do córrego Cachoeirinha, afluente que abastece o córrego Santo Antônio.

Uma informação sobre o tempo é de que tem chuva prevista para a região de Iporá nesta próxima quarta-feira, 25, mas não é possível precisar se vai chover exatamente na bacia no córrego Santo Antônio.

Uma ação imediata para melhorar a vazão de água é em relação a produtores que estão usando água de forma irregular.

Um horticultor, um que irriga bananas e outro que irriga pastagem estão fazendo uso irregular de água nas proximidades acima da barragem do córrego Santo Antônio, manancial que abastece Iporá. Os três usam muita água e todos os dias, o que faz uma grande diferença para a vazão no local da barragem de captação. A direção da Saneago já identificou estes três produtores e acionou a área de fiscalização da Polícia Militar para que entrem em ação. Os três não possuem outorga para uso da água, a qual retiram do córrego Cachoeirinha, afluente imediatamente acima da barragem.

A reportagem do OG acompanhou uma visita de trabalho que técnicos da Saneago fizeram a barragem às 17 horas desta sexta-feira, 19, e da qual também participou o vereador Paulo Alves (PT) e Valdir Specian, diretor da UEG Iporá. Na ocasião, a constatação era de que o volume de água diminuiu ainda mais. Já não capta 90 litros por segundo e sim, apenas 70 litros. A quantidade começa a colocar em risco o abastecimento da cidade.

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