Em cidade sem centro de zoonoses e ainda sem canil público, o que se vê pelos bairros e até no centro de Iporá são cenas deploráveis, com maus tratos e abandono de animais.
Se Iporá tivesse um centro de controle de zoonoses, que são unidades de saúde pública que têm como atribuição fundamental prevenir e controlar as zoonoses, desenvolvendo sistemas de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica e vigilância ambiental em saúde, tudo seria melhor. Mas nem se fala em ter um centro de zoonoses.
O canil público só agora começou a ser edificado e para sua concretização, o que veio do poder público em doação foi apenas o terreno. Cabe a comunidade uma juntada de forças pela sua edificação, que vem sendo feita de forma lenta, enquanto se pede doações dos materiais de construção.
É exemplar o trabalho feito por voluntários, reunidos em uma organização não-governamental (ong). Atua bem em Iporá a VIDA (Voluntários Iporaenses em Defesa dos Animais).
A entidade chama a atenção para os cães abandonados, parindo em construções, desnutridos, rejeitados, com fome e sede. Alerta a diretoria da ong que é preciso com urgência uma campanha de castração.
Sem uma política pública para a área, os iporaenses assistem a essas cenas cruéis.
Quem puder e quiser ajudar, entre em contato com a Vida, que está presente em redes sociais.