Nesta quarta-feira de cinzas, data de uma missa que no catolicismo simboliza o arrependimento, penitência e mortificação, será lançada a Campanha da Fraternidade, ato anual, quando a cada vez um tema é debatido. Em um dia quando a missa é um momento para os católicos refletirem sobre sua vida espiritual, dá-se início à uma Campanha da Fraternidade com temática ambiental.
As paróquias na região de Iporá se somam a todos demais do Brasil com o objetivo de “promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra” A reportagem do OG falou com os padres Tarsílio e Rodrigo, que atuam em Iporá. Eles acreditam que o momento será importante, havendo em pauta um tema importante em discussão, sobre o qual todos os cristão devem estar atentos.
A Ecologia reaparece no conjunto das CF’s de uma forma nova, como Ecologia Integral, conceito tão caro ao Papa Francisco e que é tão importante no seu projeto de um Novo Humanismo Integral e Solidário, para o qual são bases a Amizade Social, tratada na CF 2024, a Educação, tratada na CF 2022 e no Pacto Educativo Global, o Diálogo, tratado na CF 2021 e a misericórdia ou Compaixão, tratada na CF 2020.
Em destaque no cartaz da Campanha da Fraternidade deste ano, São Francisco de Assis representa o homem novo que viveu uma experiência com o amor de Deus, em Jesus crucificado, e reconciliou–se com Deus, com os irmãos e irmãs e com toda a criação. Esta reconciliação universal ganha sua maior expressão no Cântico das Criaturas, composto por São Francisco há precisos 800 anos.
De diversas formas as paróquias na região de Iporá vão fazer o tema chegar até toda comunidade. A ocasião será de denunciar os males que o modo de vida atual impõe ao planeta e que tem gerado uma “complexa crise socioambiental”, dado que em nossa Casa Comum “tudo está interligado”. É meta na Campanha pedir mudança de comportamento, apontando as causas da grave crise climática global, a urgência de alteração profunda nos nossos modos de vida e as “falsas soluções” fomentadas em nome da transição energética.
