
Na manhã de ontem, terça-feira, 8 de outubro, o auditório do IF Goiano – Campus Iporá foi palco do lançamento oficial do programa Juntos pelo Araguaia, uma das mais importantes iniciativas ambientais em andamento no Estado de Goiás. O programa, desenvolvido pelo Instituto Espinhaço, tem como objetivo a recuperação e preservação da bacia do Rio Araguaia, com foco na revegetação de áreas degradadas e na proteção de nascentes e margens de córregos.
A cerimônia contou com a presença da prefeita Maysa Cunha e do vice-prefeito Leonardo Araújo (Léo Contador), que recepcionaram autoridades estaduais e representantes do setor produtivo. Entre os presentes, destacou-se a secretária estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, o presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Oliveira, e o superintendente de Gestão Ambiental da SEMAD, Leonardo Serpa.
A coordenadora regional do programa, bióloga Mayara Franciele de Melo Ribeiro, destacou que o “Juntos pelo Araguaia” já vem obtendo excelentes resultados em municípios como Baliza, Bom Jardim de Goiás e Piranhas, e agora chega à região de Iporá com um trabalho de grande impacto: a revegetação das margens do Córrego Santo Antônio, manancial que abastece a cidade de Iporá com água tratada.
O projeto é financiado por meio de doações e parcerias com empresas mineradoras, que destinam recursos milionários à recuperação ambiental. Entre as empresas participantes estão a Anglo American, Adiaia Mineração e Linde Mine, além de outras que compõem a frente de apoio ao Instituto Espinhaço.
Durante o evento, os discursos foram marcados por otimismo e entusiasmo. Autoridades e representantes das empresas ressaltaram a importância da união entre o poder público, o setor privado e as instituições ambientais para garantir o futuro hídrico e ecológico de Iporá e de toda a bacia do Araguaia.
Com o início das ações de plantio de mudas e recomposição da vegetação ciliar do Córrego Santo Antônio, a expectativa é de que, em poucos anos, a cidade de Iporá consiga eliminar de vez o risco de crise hídrica e se consolide como referência regional em sustentabilidade ambiental.








