Pensando sobre esse tema e revendo um artigo editado anteriormente e devido conteúdo e também o momento que nossa cidade, nosso estado, nosso Pais, resolvi falar novamente sobre o assunto.
Somos induzidos a pensar em política apenas em ano eleitoral, porem essa atitude precisa ser mudada, é necessário pensar em política o tempo todo, pois é ela que governa nossas vidas, quer seja no aspecto pessoal, profissional e entre tantas outras, pois cada vez mais temos que lutar dia a dia pela subsistência e é aí que entra a política pela nossa sobrevivência, as ações políticas, como por exemplo, a financeira rege a vida de cada um especialmente no que tange ao nosso sustento, e a simples ação de um político altera todos os nossos negócios.
A participação do cidadão na política cada vez mais tem se tornado de extrema importância para quebrar a barreira que existe quando nos referimos a algo que envolva uma situação relacionada a essa participação, apesar de que não temos tido muito incentivo a nessa questão, pois a nossa atual classe política tem praticado atos que mais geram descrédito na participação da sociedade nesse processo de mudança.
Aprendi a gostar de política desde que tinha 10 anos de idade e participava das reuniões da Câmara Municipal, acompanhando meu pai e já demonstrava interesse pela participação na política, nos anos 80 e, diga-se de passagem, naqueles áureos tempos era um privilegio participar do processo de mudança não só da nossa cidade, bem como da região quando foram realizadas várias obras que foram o pontapé inicial da introdução da cidade na rota do desenvolvimento.
Desde aqueles tempos até o presente momento, muito se alterou no sistema político da cidade e bem como no estado e também no país, já que vivemos uma transformação no sistema e na forma de encarar e participar da política, o que levou a grande desmotivação do cidadão em sua participação, preferindo se afastar do processo.
Observamos isso no momento da votação e principalmente depois, quando o cidadão cede às artimanhas de políticos que, revestidos de seus cargos, acham que tem que voltar a procurar o cidadão somente na véspera de uma nova eleição e voltam com as mesmas formas de políticas do assistencialismo momentâneo e o cidadão volta ao mesmo erro: votar pensando apenas no favor de momento e esquecendo que aquele ato compromete 4 anos de sua vida. O cidadão precisa acatar a ideia que tudo que um político faz é apenas devolver em forma de ações o voto depositado nas suas propostas do pleito, o qual se disponibilizou em ser um servidor do coletivo e não da individualidade própria.
Essa falha, tanto dos políticos como do cidadão, se dá devido a forma do processo eleitoral ao qual estamos sujeitos, não do voto consciente e voluntário mas sim do voto obrigatório.
Reflitamos, pois o erro de agora só poderá ser corrigido, após duros 4 anos de retrocesso em um processo que muitas vezes só se agrava, na hora de apertar o verde da urna. Antes, faça uma analise do que resultou através do seu voto de 4 anos atrás e sucessivamente vem causando muito mal não só a nossa cidade e aos seus cidadãos , mas também a todo nosso País.
Vote pensando em participar das decisões que irão impactar sua vida e da sociedade ao seu redor.
O NOSSO FUTURO NÃO ESTÁ SÓ NO AMANHÃ, MAS TAMBEM NAS DECISÕES DO HOJE.
Arnon Geraldo Ferreira,
Presidente da Associação dos Heveicultores de Iporá e Região
Produtor Rural – Heveicultor (Seringueira),
Presidente da Associação da Classe Contábil de Goiás – ASSCONT-GO,
Empresário e consultor em Agronegócio e Condomínios
Graduado em Ciências Contábeis
Pós-graduado em Biodiversidade e Sustentabilidade Ambiental.