Na rua, sob o sol ou chuva, familiares de presos que em Iporá vão fazer visitas passam por um desconforto e humilhação.
O presídio de Iporá não tem um abrigo para que os familiares possam estar, enquanto aguardam o agendamento de horários para as visitas e, com isso, acumulam-se as pessoas na porta, na Rua Rafael Moreira.
Quem passa em frente ao presídio, na sexta-feira, dia de visita, vê aquela situação de desconforto em quem ficam expostos os familiares, sob o sol ou chuva. Alguns destes, são idosos e se expoem para aquele desconforto.
Principalmente no começo da manhã, ali acumulam-se muitas pessoas. São os familiares de presos: esposas, maridos, filhos, irmãos, que ali vão para os visitarem.
Como não pode entrar todos de uma vez só, ficam a esperar, ao relento. A falta de uma sala é um drama que nos foi relato por familiares de presos. Seus advogados também, desde muito tempo, tem falado desse problema de todas as sextas-feiras. Um desses advogados nos disse que esses visitantes de presos levam produtos de higiene pessoal, o que não precisaria, já que essa é tarefa do Estado. Ou está faltando estes produtos no presídio? Cabe a direção do presídio nos responder.
Sabe-se que o presídio de Iporá é um prédio defasado, um local superlotado, quase sempre, por mais de cem detentos. Já se falou muito em construção de novo presídio, que fosse maior, mais seguro e fora do centro da cidade. Mas nada de ação concreta, o que mostra o descaso do governo para com algo importante e que exige atenção e ações. Até quando estará assim o sistema prisional???