Não tolero estes discursos de extrema direita ou esquerda. Creio que ser direitista ou esquerdista já são rótulos ultrapassados. Ambos são quase sempre extremados e radicais. Não quero rótulo para mim, nem de centro. Aristóteles já dizia: “melhor o caminho do meio”. E, de fato, uma visão imparcial vai ver méritos e problemas em ambos os lados. Tenho disposição de tirar de cada lado o que tem de bom. Mas sou duro também em críticas para o que ambos têm de ruim, muito ruim!
Com tristeza vejo o povo brasileiro com dois segmentos políticos radicais. E deste modo fica parecendo que temos que nos submeter a um dos dois grupos políticos. Será que temos outros caminhos políticos? Claro que temos. No primeiro turno da eleição de 2018 eram 13 candidatos, mas o foco de olhar do eleitorado recaiu mais sobre dois deles. Ora, por que não atentar mais aos perfis de candidatos. Por que temos que mirar nestes lados extremados em direita e esquerda?
Agora, se eu tiver que escolher mesmo entre o direitista e o esquerdista, não vejo problema na corrente ideológica deles. Vejo problema é na conduta deles, especialmente quando possuem histórico de corrupção. O problema é esse. Problema é desonestidade. Problema também é político aloprado, despreparado, autoritário e que não preza em zelar das minorias, que não dá atenção ao meio ambiente, que se conchava com demais de mau caráter, que faz negociatas. Estes também são problemas que temos que evitar.
Sendo honesto, topo votar no político de direita. Nada contra uma gestão que pretenda um estado enxuto, gestão liberal, ou neoliberal, que deixe fluir a economia de mercado, que faça uma gestão eficaz neste sentido. Mas que seja um governante honesto. Sendo honesto, topo votar no político de esquerda. Nada contra uma gestão que se apresente do lado daquele de menor renda, que atue por mais igualdade social, que mexa um pouco na estrutura da pirâmide social, mas, pelo amor de Deus, seja honesto.
Portanto, honestidade acima de tudo. Isto é que precisa prevalecer. Por políticos sérios, equilibrados, que saibam dialogar e que foquem nas grandes demandas do povo brasileiro. É disto que precisamos. Se tiver que haver rótulo, que seja da honestidade.