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Efeitos eleitorais efêmeros e agora o fechamento das contas do mandato

Será que os prefeitos vão fechar as contas do mandato? Até bem recentemente, quando no período de campanha eleitoral, estavam dando demonstrações de obras, mostrando que eram muito realizadores! Na segunda-feira pós eleições (3 de outubro) tomaram outra atitude. Pararam obras e fecharam as torneiras das contas. Isto é: queriam impressionar para captar votos para eles (quando em reeleição) ou para seus apoiados.

 

Percebe-se agora que o momento é de pouca qualidade dos serviços públicos. À redação do Oeste Goiano chegam várias notícias de que o que era oferecido até 2 de outubro, agora não tem mais… Os serviços públicos perderam qualidade. Obras? Sobre essas nem pensar. Não há. Não se empreende mais. E as que estavam em andamento até 2 de outubro foram interrompidas.

 

A conduta dos administradores municipais é mais uma vez lamentável e mostra a hipocrisia da gestão pública. A maioria dos prefeitos, salvo raras exceções, mostram administrar em prol da permanência no poder. Não se tem um planejamento sério. Joga-se para a galera. A intenção é muito mais o resultado eleitoral a ser obtido.

 

Em fim de último ano de mandato a obra do asfalto fica sem meio-fio, sujeito a danificação da chuva. O remédio passa a faltar no atendimento na área de saúde pública. Limpeza e iluminação pública já não tem a mesma eficiência. É mais uma vez o que se vê na maioria dos municípios da região.

 

O que seria verdadeiro e bom é o equilíbrio das ações. Isso não é visto, infelizmente. Falou mais alto o interesse eleitoral. Diante de tudo isso, fica a pergunta: e os prefeitos vão fechar as contas do mandato? Vão pagar direitinho os funcionários até o último dia (dezembro e décimo terceiro salário). Vale dizer que no mandato passado teve casos de folha de pagamentos que ficaram em aberto em cidades da região. E os fornecedores? Vão receber direitinho? E os débitos fiscais em geral? E os repasses? É esperar pra ver. Com certeza teremos exceções. Vão haver aqueles que vão honrar os compromissos. No mandato passado, o ex-prefeito de Iporá, José Antônio da Silva Sobrinho, deu esse raro exemplo. Nesse mandato atual, estamos percebendo que o prefeito de Diorama, Edison Ferreira, caminha para ter esse final feliz. Aliás, agora depois das eleições, iniciou uma obra de reforma do hospital municipal da cidade. Isso é raro. Mas vamos esperar que existam outros exemplos bons por aí. Sejamos otimistas.

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