Eu chamo a força que há no universo!
Clamo pela mãe Terra
A abundância do existir
Concentra em meu ser o ir e vir dos acontecimentos
E direciono o meu pensar pelo outro – Meu irmão!
Respeito seu pensar: Desejo somente, respeitem o nosso imaginar
Eu chamo nosso milenar existir
Onde repousam os imortais
Que de suas ancestralidades persistem
O bem querer do reflorescer
Reflorescer…
Reflorestar, proteger, plantar e replantar
Colher para coexistir
Nas linhagens do amor matriz
Do abraço do homem das águas
Onde reinam os sentimentos de unidade
Onde tudo está na liberdade da lua
Em sua magnitude das cheias em que a vejo
Na sutileza dos campos trabalhados
Das águas doces, do peixe, da comida farta
E das gentes pequenas – curumins…
Eu clamo a força da Terra – Mãe!
Que motiva e que anela
Na voraz verdade de sempre um novo dia
Um novo tempo, melhor…Para todos nós!
17/06/22