Alguns se dão bem com a parte comercial da Festa de Maio, mas no geral ela é um evento negativo para nosso comércio de Iporá e para toda economia, quando a cidade perde muitas divisas. É muito dinheiro que sai da cidade. Sempre que vai acontecer a festa nós já sabemos que antes dela o comércio esfria pois as pessoas guardam dinheiro para gastar durante estes dias e depois o comércio continua frio pois ninguém mais tem dinheiro para gastar.
Alguns ganham com a festa. São poucos: os que locam calçadas e outros que vendem bebidas e comidas. No mais, o que ocorre é a vinda dos comerciantes de fora. Não deu certo a tentativa de muitos comerciantes de Iporá em ir para dentro da festa e levar seus produtos para vender. Parece que o consumidor conhece estes nossos comerciantes e prefere os de fora. É o tal dito popular: “santo de casa não faz milagre”.
Temos uma festa maravilhosa no aspecto religioso, mas de prejuízo econômico para a cidade. Não tem como mais falar em acabar com esse lado comercial da festa. Até porque agora tem até lei estadual que a coloca como parte do calendário de eventos do Estado. Diante disso, o que é preciso é que se crie meios para que esse lado comercial da festa não cause tanto impacto negativo em nossa economia. É ruim ver que a festa, como neste ano por exemplo, dura uma semana. É muito tempo!
Outra medida a ser tomada e que faria com que o evento não impactasse tanto seria a mudança de seu local, para deixar de atrapalhar o comércio do centro e até o nosso trânsito. É preciso fazer essa festa em local mais adequado. Resta-nos lamentar. Quem sabe um dia sejam criadas medidas para que esse lado comercial da festa não afete tanto a nossa economia.