Na tarde deste último sábado, 26 de março, estive no local, nas proximidades da cidade de Iporá, que teria que ser chamado de ATERRO SANITÁRIO. Mas lá o que vemos é um LIXÃO. Está horrível. Continua horrível, pois isso vem de muito tempo. Agora, está pior.
São montanhas de lixo. Várias montanhas. Tudo a céu aberto, extremo mau cheiro, urubus e moscas. Um lugar horrível! Os administradores não priorizam os aterros sanitários. Deixam estes se tornarem lixões. Não se trata só de Iporá. O descaso com aterros são comuns por aí.
Como as gestões públicas não tem recursos financeiros para todas dificuldades, alguma coisa não poderá ser feita. E isso tem sido o tratamento de resíduos sólidos. Na hora de excluir o que será feito o meio ambiente leva desvantagem. Fica de fora. Não cuidam de aterro.
No lixão de Iporá nós vimos, inclusive, pneus jogados ao relento. E sabe-se que pneu ao ar livre serve de acúmulo de água e, consequentemente, é tudo que o mosquito transmissor de doenças precisa para procriar. Tá lá no LIXÃO para quem quiser ver. Suportar fica lá não é fácil.
Que bom seria se as grandes valas fossem feitas para acondicionar o lixo. E depois tapá-las. E no solo coberto, haver o plantio de árvores. Quando se criou o aterro sanitário de Iporá (1989, se não me engano) era isto que era previsto. Chegou a haver um plantio de árvores.
O aterro de Iporá chegou a ter coleta seletiva de lixo, com funcionamento, no local, de uma cooperativa de catadores. É coisa do passado. Os recursos públicos são poucos. Uma Prefeitura não conseguirá realizar tudo que precisa. Mas aterro sanitário é fundamental.
Da forma como está é extremamente danoso para a saúde. Sabemos que o MP já agiu. Mas não houve reação por parte do poder público. Sem que ninguém veja, lá no meio do mato, está um grande lixão, a espalhar moscas, mosquitos e doenças. Uma pena! O dinheiro não deu.