Desde o principio da criação da humanidade, somos incentivados a nos associarmos uns aos outros e não permanecer só. Percebemos isso quando um rei queria ampliar suas fronteiras fazia alianças comercias ou para a elaboração de estrategeias militares, com a finalidade de aumentar seus territórios.
Nos nossos dias vemos isso muito presente através da associação entre pessoas – países e nações.
Ao nos associarmos criamos a condição de conquistar aquilo que, de forma individual não teríamos acesso a essa realidade.
A partir do ato associativista, temos acesso a condição de obtermos o aumento e ampliação das áreas de produção de bens, serviços e a geração de empregos e ate mesmo ações de cunho social, quer seja público ou privado.
Associação é Ação ou efeito de associar, de aproximar coisas; junção, união.
Cooperativa é sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de ordem civil, não sujeita à falência, constituída para prestar serviços aos associados.
Podemos notar isso quando até os grandes grupos empresariais se despertaram para esse movimento e como exemplo a tentativa de associar o GRUPO SBT presidido por Silvio Santos e a rede RECORD, através do Bispo Edir Macedo, o que nesse caso não foi concluído por questões de ordem econômica. Porém, na maioria dos casos é permitido e tem trazido grandes resultados.
Cito em nossa região o exemplo da cooperativa COMIGO, que partiu da necessidade de um grupo de produtores de soja, que plantavam e não tinham a segurança na venda de seus produtos e bem como a condição de negociar no ato da compra de insumos e sementes, nem na hora da venda de sua produção, porém com a criação da cooperativa isso se tornou uma grande realidade e podemos ver isso presencialmente.
É necessário a ampliação dessas ações a fim de contemplar e melhorar as condições dos pequenos produtores, como a exemplo da questão que é o carro chefe de Ipora e região a da bacia leiteira, onde já se criaram várias associações e cooperativas, mas não foi criada a condição que mais gera renda e empregos que é a do beneficiamento da produção e podemos ver esse exemplo também em Campinapolis – MT, que, a partir de uma greve para receber o que foi vendido, um grupo de aproximadamente 15 pequenos produtores criaram a CAMPILEITE, que hoje recebe e beneficia o leite e vende seus produtos já prontos e com isso gerando um poder maior de valor para seus associados e sem contar que eles possuem, além do laticínio – Supermercado – Casa Veterinária e até um posto de combustível para repassar produtos a seus associados por um valor menor que o de mercado.
Diante do exposto é que vislumbro a necessidade da criação de incentivos por parte do poder público a incentivar o associativismo e o cooperativismo e já por parte dos empreendimentos ora existentes, a busca de uma agremiação entre eles para o alcance da qualificação enquanto instituições e com isso a geração de maior qualidade em suas ações voltadas para seus cooperados