Bombas explodindo, lágrimas de dor molhando os rostos aflitos, tiros percorrendo todo o lugar, o grito da criança que vê o pai jogado no chão coberto por uma camada desumana de sangue. Os pedidos agonizantes de socorro, a mulher que implora pra viver, o adolescente agarrado a mãe que agora já não podia corresponder o abraço, soldados sem coração em busca da revolução, mas quem sabe a revolução não precise ser banhada por sangue.
A geração tomada pelo ódio, pelo medo, pela exclusão, pelo preconceito, vive em busca da paz mundial, implora pelo amor, por sorrisos verdadeiros. O adolescente implora pelo “eu te amo” das mãe em drogas, prostituição, bebidas… Ao contrario disso são maridos que descontam a raiva e pequenas coisas nas humildes mulheres que só imploram por paz, são os valentões da escola que deposita a revolta de não ser aceito naquele que se exclui por medo de lutar, é a garota que sofre de anorexia ou coisa pior em busca da aceitação da sociedade.
Sociedade de rótulos, é essa em que vivemos, em que riqueza é o que prevalece, roupas de marcas é o que predomina, pequena guerra social. O gigante voltou a dormir ou que sabe foi levado a morte, as pessoas não lutam pela paz, mas a quer, não vão atras da paz, mas querem que ela venha té os pés da humaninade. A pessoas estão muito acomadadas, se sentam no sofá e vão ver futebol, porém meia hora depois estão reclamando da sociedade em que vive. (Iporá, março/2014)