O termo Síndrome da Gaiola foi cunhado pelo psiquiatra da infância e adolescência da Associação Brasileira de Psiquiatria, Gabriel Lopes e, em alusão aos pássaros que não deixam o cativeiro, refere-se também aos jovens que estão no outro extremo, apoiando-se nas modalidades virtuais e desconsiderando por completo os estímulos vindos do contato com o mundo exterior. Graças à pandemia do novo Corona vírus, esse problema vem afetando pessoas de todas as idades e que, depois da pandemia, quando for permitida a convivência normal novamente, não conseguirão se socializar como faziam antes da quarentena. Diante do exposto, medidas devem ser tomadas para que seja possível superar esta síndrome, tais como, intervenção por parte da família e influência da mídia.
Acima de tudo, é importante prestar atenção e procurar se alguém com quem convive está passando por esse transtorno, pois para que seja possível superar a Síndrome da Gaiola é necessária a orientação da família, bem como a prática de atividades lúdicas e físicas. Por mais que não seja permitida a saída e formação de aglomerações, nesses casos é saudável sair para praticar atividades físicas como caminhadas e ciclismo.
Apesar de esse problema ser mais comum em pessoas que têm ansiedade e depressão, a Síndrome da Gaiola também pode causar esses e outros problemas psicológicos. Segundo a revista Abril, algumas das pessoas que têm ou já tiveram a síndrome já apresentam transtornos psicológicos, como depressão ou TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) que motivam ainda mais a sua permanência em casa.
Portanto, a família ou amigos precisam incentivar a prática de atividades em grupo, até fora de casa, por meio de um diálogo, a fim de superar a Síndrome da Gaiola. Dessa forma, também evitando transtornos mentais que poderão ser desencadeados.