Por cinco vezes fui multado recentemente em rodovias desta região e de forma injusta, fato que me deixa indignado com a forma como o Governo de Goiás lida com a questão da fiscalização de trânsito e da punição. O que está parecendo é uma ambição por receita através dessas multas. Não se trata somente de mim. Temos ouvido muitas reclamações neste sentido.
Alegaram contra mim, nestas multas, que eu estava com farol apagado em rodovia durante o dia. Isto não é verdade. Claro que não tenho como provar, mas não é verdade. E nessa demanda com a fiscalização de trânsito o que muito nos entristece é que a punição vem sem que eu possa provar que estava certo e da mesma forma que os fiscais de trânsito mandam a multa, também sem a prova de que o motorista estava errado. E neste impasse com o Estado fica difícil apresentar os nossos recursos ou impossível.
São cinco multas sobre mim em menos de um ano, três já pagas e duas a pagar. Multa na barreira de Piranhas, uma no trevo do IF Goiano, no km 216 da GO-060 (chegada de Iporá, outra entre Nazário e Claudinápolis e uma no Estado de Mato Grosso, proximidades de Barra do Garças, fato que mostra que problema vai além das fronteiras de nosso Estado.
Tenho 44 anos como motorista e nunca vivi isso. Agora, sofro sucessivas multas. A situação está horrível em Goiás. Nós temos notícias de pessoas que sofreram multas em trechos de rodovias por onde não passaram. E não se trata, no meu caso de clonagem de placa, pois no meu caso eu passei de fato nos lugares mencionados. O que há é uma atitude injusta em punir quem não cometeu erro no trânsito.
Com medo de dirigir, estou preferindo agora andar de ônibus. Vou ao Ministério Público relatar o fato, mas não é para anular multas ou excluir os pontos que acumulei na carteira, mas a ida ao MP é só como forma de mostrar algo que está acontecendo.
