Quem acompanhou de perto o Festarci (Festival de Cultura e Arte do IF Goiano) realizado na semana passada em Iporá, encantou-se com o vigor pulsante da arte dentro desta escola federal que temos em nossa cidade. Quanta arte! E quanta diversidade de manifestações artísticas: música, teatro, dança, pintura, audiovisual, literatura, grafite, fotografia, enfim, tanta coisa!
O Festarci, agora na terceira edição, mostra acontecer em Iporá o que nenhuma outra escola da cidade fez até então em nossa história local. E não era só a manifestação da arte acabada e pronta para ser apreciada. Vimos lá as oficinas, que são as aulas aonde se ensinam aos que querem aprender uma manifestação artística.
Tudo isso já seria bom. Mas o Festarci foi mais além ainda. Dentro do Festarci, tivemos o Simpósio de Cultura, que foi uma programação para discutir o assunto e quando veio à cidade importantes nomes do meio, de Goiânia e de Rio Verde. Falou-se do papel da arte na vida, sobre preservação do patrimônio histórico e outros temas. Vejam que o assunto cultura foi tratado na sua amplitude.
Diante do que afirmamos, alguém pode dizer que o IF Goiano é escola financeiramente auto-suficiente e que para eles isso é fácil. Não parece ser assim. O que aconteceu é que o IF Goiano buscou as parcerias e as encontrou no empresários da cidade. Isso mostra, portanto, que o Festarci acontece por causa do esforço de direção, coordenadores, professores e alunos desta escola federal. Eles não possuem os recursos. Talvez até tenham melhor infra-estrutura. Mas foi preciso bater em portas. Eles buscam esses recursos e, com um bom projeto e com a credibilidade do evento, conseguem as parcerias.
Por fim, neste texto de aplauso, parabenizamos o Câmpus de Iporá do IF Goiano. Parabéns professores Lorenzo Brito (coordenador do evento) e professor José Júnio (Diretor Geral do Campus). Percebemos que trabalharam também em sintonia com a Reitoria. Cumprimentos a todos do IF Goiano (direção, coordenadores, professores e alunos). Vocês fizeram a arte pulsar com vigor. Deixa uma impressão muito boa. Que isso continue. Nos faz lembrar da recomendação do filósofo alemão Arthur Schopenhauer: “usem a arte como um alento para aliviar a dor que a vida nos impõe”. E diante da arte não temos que explicar nada, temos é que sentir, não é isso, Karen?