Político tem vida curta. Como político, logo passa pelo desencanto do povo. Mostra-se incapaz de resolver os problemas. Assim tem sido. Talvez sempre será assim. Satisfazer administrativamente uma comunidade não é fácil. Até por que não há no Brasil: nem na União, no Estado ou no Município, recurso público capaz de atender as demandas.
E se o gestor não é honesto, se não cuida bem de gerir com seriedade os poucos recursos, aí a situação fica muito mais complicada, com o povo bem mais desassistido. Na União, desencanto com um Produto Interno Bruto (PIB) que, ao invés de crescer, caiu. No Estado, ostracismo de não avançar por causa de quebradeira nas receitas públicas. E nas cidades, os problemas são muitos: saúde pública deprimente, falta de vagas em creches, ruas sem asfalto, poeira, buracos e escuridão, falta de rumo correto para o lixo e sem uma política de fortalecimento de economia local. Nos municípios, os problemas mostram-se ainda maiores. É uma pena!
No geral, o Brasil está longe de ser um primeiro mundo. Na Inglaterra, por exemplo, tem internet e linha telefônica gratuita para todos, limpeza exemplar, boas rodovias, uma produção agrícola e industrial que faz o país ser rico, emprego para todos, uma carga tributária mais amena, uma polícia que garante a paz social, etc… As diferenças em relação ao Brasil são grandes. Estão na frente. De longe, na frente.
E o Brasil imerso em corrupção e falta de competência administrativa. Temos um ex-presidente preso. Um outro que também está a caminho da cadeia. E nos estados e municípios, muita corrupção e falta de competência administrativa. Claro que existem exceções. Mas no geral a classe política deixa a desejar. Por um motivo ou outro, nossos gestores não correspondem ao que povo contribuinte de impostos espera deles. Lamentável ver o país assim, sem rumo claro. Lamentável que os governos estaduais não conseguem emplacar obras significativas. Lamentável que as cidades estejam cheias de problemas. Realmente, lamentável!
Como esses que estão em gestões possuem curta carreira política, resta ao povo sonhar com o novo. Resta sonhar com gente nova e que seja eficiente. Geralmente esses que a gente um dia chama de novo, acabam também nos decepcionando, no futuro. Mas o sonho sempre existe, alicerçado pela esperança, que nunca morre.
Corrigir problemas políticos a nível de país ou estado será assunto só para daqui mais de três anos. Mas nos municípios vai haver eleição no ano que vem. Com nova eleição, novas esperanças nos municípios. Há a esperança de que aqueles que, por ventura estejam dando certo (são poucos) que sejam reeleitos. Mas que aqueles que não estão dando resultado que cedam lugar para uma esperança nova, representada por um nome novo.
Até aqui falamos amplamente, sobre o Brasil, dividido em 27 estados, um Distrito Federal e mais de cinco mil municípios. Agora vamos falar de Iporá, que também tem seus problemas (e muitos!). Em um futuro artigo vamos discorrer sobre as possibilidades que a cidade de Iporá tem para uma eleição para o cargo de prefeito. Por hora, vamos falar de alternativas para o Legislativo de Iporá. Temos 13 vereadores, os encarregados de fazer as leis e fiscalizar o prefeito. E será que estão cumprindo o papel deles? Há críticas. Claro que há. Mas há também ações boas. Sempre que há uma eleição para vereadores em Iporá, renova-se parte da Câmara, com novos membros que ali chegam.
E sobre nomes novos, de dentre a população, temos ouvido falar de alguns: cidadãos do povo que cogitam se candidatar. E tomara que venham não apenas como nomes novos, mas como portadores de ideias e práticas novas, capazes de fazer a diferença. Temos ouvido falar em pré-candidaturas de Adão Dias da Silva, Agnaldo Berranteiro, André Barros, Arnon Geraldo Ferreira, Ataídes Neta (Neta), Carlos Eduardo (Dudu), Cleides Casagrande, Cleverson Pereira da Silva (Salgadinho), Cristiano Cardoso, Danilo Gorduchinho´s, Dione Kiuí, Edmilson (Dimilsinho do Esporte), Francisco do Corumbá, Francisco Salles Filho (Chicão dos Vídeos), Heb Keller Fernandes de Oliveira, Jorge Fernandes (Jorjão Eletricista), Rangel Pimenta, Rodrigo Magalhães, Roni Costa, Ronis (Ronis da Academia), Vanderlan Cardoso (Vanderlan do Frete) e Walter Queiroz, (lista posta em ordem alfabética). E certamente tem outros com quem não conseguimos contato.
Vai haver aqueles atuais que vão querer se recandidatar. E vai aqueles que já foram vereadores e que pretendem voltar. Mas aí são dois outros assuntos para este site tratar em outras duas novas reportagens.