Tem muitos que militam na política e que para este ano de 2022 estão otimistas com candidaturas regionais. Essa nova regra eleitoral pode beneficiar candidatos com áreas geográficas específicas no interior.
Sabe-se que desde a eleição municipal passada uma regra de coligação entre partidos para disputa de cargos legislativos caiu. Essa regra não vale mais.
Com isso, cada partido precisa completar sua chapa com candidatos apenas seus, filiados a este.
Ora, com cada partido tendo que se virar para preencher sua chapa e sabendo-se que são muitos partidos, daí o que se deduz é que serão muitos candidatos, bem mais do que na eleição de 2018.
Com cada partido tendo que preencher sozinho a sua chapa, proliferam-se candidatos. Serão muito mais do que antes, o que leva a se calcular que, com mais candidatos, pulveriza-se a votação. Com muitos a ser votados, o número de votos individuais tende a cair. Essa é a tendência.
Aliás, é uma tendência que já foi verificada na eleição de 2020 para vereador. Foi constatado que os eleitos obtiveram suas vitórias com menos votos. Observe-se que em Iporá, por exemplo, em 2020 três vereadores foram eleitos com menos de 300 fotos: Roni Costa da Aguas Claras (298 votos), Dudu da Papelaria (296) e Wenio Pirulito (276 votos).
Na eleição de 2016 o eleito menos votado teve 408 votos, que foi o Divino Pirigoso. Os três menos votados todos tiveram mais de 400 votos. Tinha ficado assim naquele ano: Marinho da Mata (442 votos), Paulo Maizena (426) e Divino Pirigoso (408 votos).
Portanto, era diferente. Chegava-se a cargos legislativo em situação mais dificil, exigindo mais votos. Nesta eleição, que será a primeira para o parlamento goiano nesta sistemática de não haver coligação, a tendência é a mesma.
Claro que candidato não ganha eleição só na sistemática eleitoral. Precisa ter votos em número suficiente. E quem tiver um bom perfil, uma área geográfica com a qual se identifique, propostas que encantem o eleitor, boa articulação de parceria para dobradinha política e respaldo financeiro de fundo partidário, vai levar vantagem. Em casos assim pode consolidar uma votação, se destacar e ser eleito.
Ainda sobre Fundo Partidário, o que se comenta é que em meio a esses muitos candidatos, tem aqueles que vão entrar na competição motivados por isso. Nem sempre possuem os outros requisitos para que a empreitada seja bem sucedida. Vamos esperar as eleições de outubro e ver se confirma isso que estamos afirmando.