Em um tempo quando pessoas sem idoneidade usam a política para fins apenas pessoais, é hora de clamar por mais pessoas de bem na prática política.
Se as pessoas de bem se afastam da cena política, o espaço fica aberto para aqueles que nada, ou quase nada, contribuem para o bem estar coletivo.
Este espaço da política, do meio administrativo, no executivo e legislativo e também antes de gestões ou mandatos, até no plano de gestão partidária, que surjam as pessoas de bem.
O momento exige que os quadros políticos se renovem, a bem de mais moralidade e eficiência nas gestões públicas. Clamamos por isso até por saber que a sociedade é farta em bons valores humanos.
No empresariado, no agronegócio, no serviço público ou entre profissionais liberais, existem nomes de pessoas de bem, ainda lamentavelmente distantes do meio político.
A sociedade brasileira é rica em valores humanos, pessoas que em seus afazeres pessoais já demonstram qualidades, tanto morais quanto intelectuais e, em muitos casos, até de engajamentos em organizações não governamentais.
Entre os verdadeiros religiosos, sindicatos, entidades diversas, no meio educacional e em universidades, são fartos os nomes de pessoas que podem levar a retidão de suas vidas pessoais para o cenário político.
Diante de uma atual classe política, onde na maioria os gestores fracassam em seus intentos de busca do bem estar coletivo, resta esperar a renovação que, cada vez mais, é mais urgente.
E se para as pessoas de bem for impossível filiação em alguma sigla, engajamento e luta, que pelo menos façam do seu ofício profissional algo em favor de uma política mais humana, moralista e eficiente. Sempre haverá um meio de contribuir, pois política também não é só através de partidos. A ação política pode ser feita através da plena cidadania: o voto correto, a cobrança feita ao agente político empossado e posicionamento em favor da verdade. Tem muitas formas de sermos verdadeiros e ficarmos distante daquilo que lamentavelmente é o atraso. (De Valdeci Marques)