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Risco:H1N1 em tempo de multidão da Festa de Maio.Basta 1 para infectar

Pode ser tolice minha, mas estou preocupado. Talvez seja apenas eu, talvez esteja exagerando, mas repito: estou preocupado. 

 

Neste mês em Iporá ocorre a famosa Festa de Maio, e nela um aglomerado incrível de pessoas em espaços exíguos. Respiramos naquela festa o ar de todos, com a consequente e inevitável disseminação de vírus por ele transmissíveis. Embora isso não seja característica apenas de nossa festa, mas de toda e qualquer aglomeração de pessoas, o que me preocupa é que estamos tendo casos de gripe suína (H1N1) documentados em nosso município e em nossa região. E só precisa de um contaminado frequentando aquele ambiente para que possa haver contaminação de várias outras pessoas. E no outro dia essas várias outras que foram contaminadas podem estar disseminando esse maldito vírus para outros tantos que, no dia seguinte estarão contaminando ainda outros, em uma proporção geométrica de consequências imprevisíveis.

 

As pessoas infectadas podem infectar outras a partir do primeiro dia antes do desenvolvimento dos sintomas e até sete dias ou mais depois de adoecer. Isso quer dizer que você pode transmitir o vírus para outra pessoa até mesmo antes de saber que está doente.

 

O vírus encontra-se presente nas gotículas de saliva ou secreções nasais das pessoas doentes, podendo ser transmitido através do ar, em particular em espaços fechados e pouco ventilados, quando as pessoas doentes tossem ou espirram no interior desses espaços.

 

O vírus pode, também, ser transmitido através do contato das mãos com superfícies, roupas ou objetos contaminados por gotículas de saliva ou secreções nasais de uma pessoa doente, se posteriormente as mãos contaminadas entrarem em contato com a boca, o nariz ou os olhos.
Se alguma coisa nessa descrição te lembrou o ambiente de nossa Festa, vai entender meu temor.

 

Concordo, posso estar sendo alarmista, mas estou mesmo preocupado.

 

Quem trabalha com saúde em Iporá já espera todos os anos muitos pacientes com virose respiratória em seus consultórios, e a coisa é tão comum que alguns até chamam informalmente de “barraquite” esses eventos. E se a “barraquite” deste ano for de H1N1? E se estivermos dando oportunidade a uma epidemia dessa tão temida doença?

 

Bem, é isso. Espero sinceramente estar errado, espero estar redondamente enganado. Mas o problema – o grande problema – é que só precisa um. E, com certeza, esse “um” existe. Tomara que ele não venha em nossa Festa.

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