Modernização da infraestrutura elétrica permite transportar mais energia em comparação com rede monofásica, o que reduz o risco de sobrecargas e interrupções
A cidade de Goiás, conhecida por seu centro histórico tombado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, atrai turistas durante todo o ano, especialmente no carnaval. Com uma rica tradição cultural, blocos de rua, desfiles e shows, o município é um dos destinos mais procurados por foliões que buscam diversão e contato com a história e a natureza local.
Pensando nesse aumento expressivo de visitantes e na maior demanda por energia, a Equatorial Goiás realizou uma série de ações para reforçar a estrutura da rede elétrica da região. Entre as ações, destaca-se a substituição de religadores, a implementação de telemanobras e a interligação de alimentadores, que garantem mais agilidade no restabelecimento de energia e mais segurança para os consumidores. Os equipamentos são fundamentais para o correto funcionamento da rede de distribuição.
Novo religador
Um dos destaques das ações realizadas na cidade de Goiás foi a substituição de um religador antigo por um mais moderno e eficiente. Mas, afinal, o que é um religador? De forma simples, o religador é um dispositivo instalado na rede elétrica que ajuda a proteger o circuito contra falhas. Ele funciona como uma espécie de “chave automática”, que detecta problemas na rede, como curtos-circuitos ou quedas de energia, e pode desligar e religar o sistema de forma segura e controlada.
“Com o novo religador, podemos identificar e isolar falhas na rede de forma remota, o que reduz consideravelmente o tempo necessário para restabelecer a energia em caso de interrupções. Essa tecnologia traz mais agilidade e eficiência, garantindo que os clientes fiquem menos tempo sem energia,” afirma Tiago.
Com o novo religador, a Equatorial Goiás consegue monitorar a rede elétrica em tempo real e fazer ajustes à distância. Essa tecnologia é conhecida como telemanobra, que permite que as equipes técnicas realizem operações diretamente do Centro de Operações Integradas (COI), em Goiânia, sem a necessidade de enviar técnicos ao local.
“A telemanobra é um grande avanço para o sistema elétrico. Em vez de esperar que uma equipe chegue até o local para fazer reparos, conseguimos resolver muitas situações remotamente. Isso reduz significativamente o tempo que os clientes ficam sem energia em caso de falhas,” explica o gerente executivo de Obras da Regional de Sudoeste, Tiago Sobreira.
Obras garantem reforço no sistema elétrica
Outra ação importante realizada pela distribuidora foi a interligação de alimentadores, que são os circuitos responsáveis por distribuir energia para diferentes regiões da cidade. Antes da obra, esses alimentadores funcionavam de maneira isolada, o que significava que, se um deles apresentasse problemas, toda a área atendida por aquele circuito ficava sem energia até que o reparo fosse feito.
Com a interligação dos alimentadores, é possível realizar o que os técnicos chamam de “manobras de suplência”. Na prática, isso significa que, se um dos circuitos tiver algum problema, a energia pode ser transferida para o outro circuito, garantindo que os consumidores fiquem o menor tempo possível sem fornecimento.
“Essa obra traz uma segurança muito maior para o sistema elétrico da cidade. Se houver um problema em um alimentador, podemos rapidamente transferir a carga para outro, garantindo que a população não fique sem energia por longos períodos,” destaca o superintendente da regional Sudoeste, Adriano Coloni.
Sobre a Equatorial Goiás
A Equatorial Goiás é uma empresa que pertence ao Grupo Equatorial, uma holding brasileira do setor de utilities, sendo o 3º maior grupo de distribuição de energia do País, com 7 concessionárias que atendem mais de 56 milhões de pessoas. Somente em Goiás são cerca de 3,5 milhões de pessoas atendidas, localizadas em 237 municípios do Estado e abrangendo 98,7% do território estadual, com cobertura de uma área de 336.871 km².
