O senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), marcou para a próxima terça-feira (10) as sabatinas dos três novos diretores do Banco Central, indicados pelo Governo Federal. As indicações foram publicadas no Diário Oficial e enviadas pela Mesa do Senado à CAE.
Os relatores de cada indicação também já foram definidos por Vanderlan Cardoso. O senador Rogério Carvalho (PT/SE) vai relatar o nome de Nilton David para a vaga de Gabriel Galípolo (Política Monetária); a senadora Zenaide Maia (PSD/PB) ficou com Izabela Correa, na vaga de Carolina de Assis Barros (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta); e o senador Nelsinho Trad (PSD/MS) com Gilneu Vivan, na vaga de Otávio Damaso (Regulação).
Após a sabatina, o Plenário deve votar os relatórios que sairão da comissão sobre cada nome. O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sinalizou que pretende votar essas e outras indicações até o dia 11 de dezembro.
Na semana passada, o próximo Presidente do BC, Gabriel Galípolo, havia informado a Vanderlan que as indicações seriam publicadas. Na ocasião, o senador se comprometeu a dar celeridade ao trâmite de aprovação dos nomes na CAE, mas aguardava o envio da documentação pelo Governo ao Senado, para cumprir as formalidades.
Os indicados iniciaram essa semana a tradicional visita aos gabinetes e realizaram conversas preliminares com os senadores, que vão decidir pelo voto secreto.
Caso as indicações sejam confirmadas pelo Senado ainda em 2024, os indicados passarão a exercer o cargo de diretor do Banco Central do Brasil a partir de 1° de janeiro de 2025.
O senador Vanderlan Cardoso tem elogiado o papel do Banco Central e de seus dirigentes na condução da política monetária e no controle de inflação. “Não é à toa que o atual Presidente, Roberto Campos Neto foi considerado por três vezes seguidas o melhor presidente de Banco Central da América Latina e Caribe”, lembrou o parlamentar.
O Presidente da CAE tem demonstrado confiança também na nova equipe que tem o desafio mais próximo de ajudar a administrar as oscilações do dólar e a alta da inflação, pressionada nos últimos meses por subidas de preços de alimentos e de serviços, além de outros fatores.
