A partir do dia 15 de agosto, data para início de campanha eleitoral, aqueles que aspiram cargos eletivos, já vão poder pedir votos por meio da presença pessoal, visitas, por meio de suas equipes de campanha, com distribuição de material publicitário e reuniões ou comícios.
Dentre centenas de pretendentes a cargos eletivos, estão os de Iporá. São quatro para deputado estadual e um aspirante a vaga na Câmara Federal. São eles: Aurélio Fábio (PTB), Danilo Gleic (Solidariedade), Paulo Alves (PT) e Renan Lobo (Pros). Estes para deputado estadual. E Weslley Barros para deputado federal, pelo Pros.
Em datas diferentes, eles passaram por suas convenções, junto à suas lideranças partidárias. Aurélio, que é vereador em Iporá, está no grupo do pré-candidato a governador José Eliton, bem como Danilo Gleic, ex-prefeito da cidade.
Paulo Alves é vereador pelo PT, partido que tem Kátia Maria como pré-candidata a governadora. Renan Lobo é estreante na política. Esse estudante de Direito está em um partido que está na coligação do pré-candidato Ronaldo Caiado.
Weslley Barros, ex-vereador em Iporá, que fez opção por disputa para cargo federal, viu seu partido fazer uma recente migração para o grupo de Ronaldo Caiado, o pré-candidato do Democratas.
Esses candidatos iporaenses já possuem, cada um deles, o seu número de candidatura, com o qual divugarão os seus nomes e propostas. Além daqueles que são da terra, muitos outros terão apoios em Iporá para desenvolver suas candidaturas. Inclusive, nestas ocasiões, candidatos de fora, mas ligados a parentescos com moradores da cidade, aproveitarão para propagar suas candidaturas em Iporá.
Para a eleição deste ano uma novidade é que poderá ser feito um uso mais intenso das redes sociais. O candidato poderá pagar por impulsos em posts e contabilizar normalmente essa despesa. Antes, a publicidade em rede social já era permitida, mas sem o impulsionamento. Os sites de notícias estão impedidos de veicular material pessoal pessoal pago sobre uma candidatura. O que se pode é uma veiculação jornalística e com tratamentos iguais para com todos candidatos.
A publicação na internet
Carlos William Leite, iporaense que é jornalista, especialista em redes sociais e gestão de crise, mostra o que é permitido ou proibido para estas eleições, em se tratando de veiculação na internet. Em recente artigo no Oeste Goiano, ele deu as seguintes orientações:
PROIBIDO
• — Não é permitida a propaganda eleitoral, ainda que gratuita, em redes sociais de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em redes da administração pública.
• — É livre a manifestação do pensamento, mas é proibido o anonimato para opiniões e comentários durante o período eleitoral nas redes sociais.
• — É proibido durante o período eleitoral enviar mensagens eletrônicas sobre o candidato, partido ou coligação, por meio de qualquer plataforma social, que não disponha de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário.
• — É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga nas redes sociais, excetuado o impulsionamento de conteúdos.
• — É proibido usar qualquer tipo de mecanismo (como robôs ou perfis falsos) para ampliar a repercussão do conteúdo, seja ele pago ou não.
Um guia básico para o bom uso das Redes Sociais durante as eleições
• — Postagens devem ser feitas na primeira pessoa. Postagens em terceira pessoa gera distanciamento e desconfiança.
• — Ter regularidade nas publicações, sem excessos ou longos períodos de ausência.
• — Diminuir a quantidade de publicações relacionadas a agenda do candidato (eventos, encontros, reuniões, etc) — e investir em temas relevantes ou de interesse público. Pesquisas mostram que publicações relativas a agenda não atrai novos eleitores, apenas os eleitores já consolidados (aqueles que já votariam no candidato) curtem, replicam ou compartilham esse tipo de conteúdo.
• — Compreender que na internet, menos é mais. Não utilizar várias fotografias em uma mesma publicação. Diferentemente do que se supõe, usar várias fotografias em uma mesma postagem além de afugentar o leitor (eleitor), reduz consideravelmente o impacto e alcance daquela publicação.
• — Jamais cometer erros ortográficos em uma publicação.
• — Manter apenas um perfil em cada rede social. Manter vários perfis ou fazer publicações repetidas em redes sociais afugenta o leitor (eleitor).