Muitos iporaenses se ocuparam neste sábado, 15, de irem a Brasília para a manifestação em favor do presidente Jair Bolsonaro. A iniciativa foi do Sindicato Rural. Cada um foi em seu veículo, já que em caravana nos ônibus teriam aglomerações, condutas que não são recomendáveis neste tempo de pandemia. Adailto Leite, vice-presidente do Sindicato, em conversa com esta reportagem, após o evento, disse que tratou-se de ato grandioso com uma multidão verde-amarela, gente do Brasil inteiro, e Iporá, segundo ele, foi bem representado, com todos apoiando o presidente Bolsonaro e pedindo o fim da corrupção e do autoritarismo do STF .
Ele cita que, dentre os políticos da região estavam: o prefeito de Iporá, Naçoitan Leite; vereador de Iporá, Rangel Pimenta; ex-prefeito de Diorama, Irom Campos; Presidente do Sindicato Rural de Iporá, Zigomar e diretoria (Walter, Irom Filho, Nilton Pereira e Adailto); ex-presidente do Sindicato Rural de Piranhas, Carlinhos; presidente da AMOG , Davi Melo e José Lopes Coelho, ex-superintendente da Caixa, dentre muitos outros.
Os iporaenses avaliaram como positiva a participação e soma a esse movimento de âmbito nacional. Eles puderem ver a participação do próprio Bolsonaro nesse ato pró-governo promovido por religiosos e ruralistas. Os manifestantes se aglomeraram na Esplanada dos Ministérios. O presidente e ministros chegaram a cavalo.
A Marcha da Família Cristã Pela Liberdade se iniciou pela manhã. No período da tarde, fundiu-se com o movimento de agropecuaristas e caminhoneiros. Antes de ir à manifestação, o presidente almoçou com empresários do agronegócio em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Bolsonaro foi de helicóptero para o local do evento, onde desfilou a cavalo.
Na manifestação, Bolsonaro estava acompanhado dos ministros Braga Netto (Defesa), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Gilson Machado (Turismo), a maioria sem máscara. Parlamentares também compareceram ao ato.
Os manifestantes usavam trajes verde e amarelo e portavam faixas e cartazes nos quais defendiam “criminalização do comunismo”, voto impresso e atacavam ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma das faixas, em inglês, pedia intervenção militar com Bolsonaro no poder, o que é inconstitucional.