Conforme a lei, Iporá terá uma campanha eleitoral de baixo custo neste ano de 2016. Isto porque, os cálculos levam em conta o que se gastou na eleição de 2012, quando os candidatos a prefeito da cidade declararam gastos de pequeno montante.
Um candidato a prefeito de Iporá terá, para eleições deste ano, um limite máximo de gastos de R$ 100.000,00. Na verdade, se fosse levado em conta o que se declarou no pleito passado, esse limite ainda cairia para R$ 78.610,00. Mas como o valor mínimo no país é de R$ 100.000,00, fica sendo este o limite local.
Em ocasiões de se pedir votos, embora os eleitores percebam um rico alvoroço de campanha, pouco é legalmente contabilizado. No caso de Iporá, em 2012, quem gastou mais, prestou contas de R$ 112.300,00. Nem parece. A movimentação de campanha parecia demandar mais recursos.
Para vereador o limite de gastos em Iporá fica em R$ 10.838,10.
Em São Luís de Montes a realidade financeira de campanha é muito diferente de Iporá. Lá, a campanha pode ser cara. Isto porque anteriormente já era assim. E os candidatos contabilizam tudo (ou quase tudo) que gastam. São Luís de Montes Belos tem fama de cidade onde se faz campanha eleitoral muito cara. Para correr atrás dos votos de 23.052 eleitores muito se gasta para se eleger para prefeito. Assim tem sido nos últimos pleitos. Para a eleição deste ano a Justiça Eleitoral estabeleceu limite de gastos, mas estes levam em conta o que se gastou na última campanha (2012). Com isso, mais uma vez a campanha será onerosa. Na última campanha o maior gasto declarado de campanha a prefeito ficou em R$ 1.285.426,40. Para a eleição desse ano o cálculo da Justiça eleitoral puxa prá baixo os valores e limita que um candidato a prefeito não poderá gastar mais do que R$ 899.798,48. E que for a disputa pelo cargo de vereador o gasto não pode ultrapassar R$ 34.972,00.