
Salomão Elias de apenas 2 anos de idade, é uma criança diagnosticada com uma mutação genética rara no gene SCN2A, um gene humano responsável pela codificação da subunidade alfa-2 do canal de sódio neuronal tipo 2A. Alterações nesse gene estão associadas a uma série de condições neurológicas graves, incluindo epilepsia, transtorno do espectro autista (TEA), atraso no desenvolvimento global e regressão de habilidades, como andar e falar — todos sintomas enfrentados por Salomão.
Atualmente, a família está na Flórida, nos Estados Unidos, onde o menino participa de um estudo clínico promovido pelo laboratório Práxis. O tratamento experimental, com duração inicial de seis meses, busca desenvolver uma medicação para a síndrome SCN2A e também para a síndrome SCN8A, ambas associadas a mutações genéticas que comprometem o funcionamento neurológico de crianças.
O caso de Salomão é um dos mais severos: ele chega a ter mais de 200 convulsões por dia. A expectativa dos pais, Letícia Mendonça e Júnior, é que esse tratamento possa ao menos controlar as crises epilépticas, o que representaria, segundo eles, um verdadeiro milagre. Ainda não existe cura científica para a síndrome, mas há fé e esperança de que esse estudo represente um avanço significativo na qualidade de vida das crianças afetadas.
A família também lançou uma vakinha online com o objetivo de arrecadar fundos para adquirir uma cadeira postural Kimba, essencial para o conforto e suporte físico de Salomão durante o tratamento. Quem desejar colaborar pode acessar o link:
https://www.vakinha.com.br/4715968
“Agradecemos a todos que estão rezando pela cura do nosso filho. Pedimos que a população de Iporá continue em oração pela saúde do Salomão Elias. Que este tratamento seja a resposta de Deus, a cura que tanto esperamos”, disseram Letícia Mendonça e João Afonso Tomé Júnior, com fé e emoção.
Salomão é uma das 100 crianças selecionadas em todo o mundo para participar do ensaio clínico. Sua história representa a luta de muitas famílias que convivem com doenças genéticas raras e que, mesmo diante de diagnósticos difíceis, seguem confiantes de que a ciência e a fé caminham juntas.
Fonte e foto: @ipora_noticias