A farmacêutica Darlene Gonçalves, presidente da Associação dos Farmacêuticos de Iporá (AFI), na defesa da categoria, tem feito uma insistente reclamação junto a Secretaria Municipal de Saúde de Iporá para incluir os farmacêuticos como prioridade nessa sequência de vacinação Anti-Covid-19. No entanto, a luta dela em favor da categoria não resultou em conquista desse direito, tendo estes profissionais sido considerados apenas como parte do comércio.
Os farmacêuticos discordam veementemente disso, certos de que precisam ser considerados como profissionais da área de saúde e tal como os demais, deviam já ter sido vacinados. Ela argumenta que o farmacêutico é aquele que lida diretamente com o paciente de Covid-19, expondo sua vida dentro de uma farmácia que o primeiro lugar onde o paciente vai, depois de ser diagnosticado como portador do vírus.
“É inadmissível isso”, afirma ela. E acrescenta: “não terem incluído os farmacêuticos como profissionais de farmácia foi erro grave e deixou uma categoria numerosa sem essa imunização. Ela conta que o Conselho Regional de Farmácia (CRF) vai estar em Iporá nos próximos dias, tendo essa questão em pauta. Mas ela afirma que não querem a vacinação só para os farmacêuticos de formação e sim também para os demais: os balconistas de farmácia e todos que ficam neste ambiente por onde passam os portadores de vírus, na compra dos medicamentos.
“Fomos discriminados”, resume ela. E sobre esse assunto pretendemos ouvir a Secretaria Municipal de Saúde. Ontem mesmo, quarta-feira, 10, fizemos um contato com a área de comunicação da Prefeitura e que ficou de nos manifestar a posição do órgão. No entanto, até agora não manifestaram sobre as razões de não incluir farmacêuticos como categoria de profissionais de saúde, fato que já teria lhes dado, desde alguns dias, o direito da imunização. Ainda é tempo da Secretaria Municipal de Saúde usar de espaço aqui no OG e dar essas explicações.