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HM municipal está sendo preparado para receber equipamentos da UPA

Ainda há movimentação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Iporá, mas o processo é de fechamento da unidade. A reportagem falou na manhã de hoje, quinta-feira, 11, com o secretário de saúde, Denis Baliza. Ele afirma que estrutura física do Hospital Municipal está sendo preparada para receber os equipamentos de pronto socorro da UPA. Foi feita pintura e cuidados na parte elétrica. O dia de hoje de limpeza no local a ser colocado os equipamentos.

O secretário reafirma a impossibilidade de manter a UPA aberta, tendo em vista a falta de recursos. Ele lembra que algumas UPAs em Goiás não foram abertas e que outras chegaram também a ser abertas e tiveram que fechar pelo mesmo motivo: falta de recursos.

Denis explica que agora, levando o pronto socorro para o Hospital Municipal, vai receber recursos públicos de acordo com o número de pacientes. Não vai mais receber pacientes graves de outros municípios. Receberá os de Iporá e não os regulados, os quais seguem direito para serem atendidos em Goiânia.

A UPA de Iporá funcionou por apenas oito meses. Goiás tem 27 UPAs. Em outras localidades conseguiu-se o funcionamento, com unidade de saúde que sempre atua 24 horas por dia, sete dias por semana e poder resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso, ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. A UPA tem a missão de inovar ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o usuário chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.

Sem recursos próprios e com pouca verba vinda do Ministério da Saúde, o prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (PSDB), perdeu as esperanças de ter a continuidade no atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Iporá. Agora a decisão parece ser definitiva.

O repasse mensal prometido ficou em menos de 100 mil reais. Mas não veio em mês nenhum. Levando em conta um atendimento que é regional, numa área de 16 municípios, fica impossível a manutenção da UPA.

A pactuação com municípios também não prosperou a contento. São poucos prefeitos que aparecem com ajudas e em valores aquém do necessário. Denis Baliza deu para a reportagem um exemplo de paciente de Jaupaci que tentou suicídio, e por não se achar local para encaminhamento deste para Goiânia, está por lá, com custo diário para UPA em cerca de 3 mil reais. São vários casos, todos as semanas.

A ameaça em fechar a UPA, unidade inaugurada em julho do ano passado, já perdura alguns meses. Falou-se em fechá-la em 31 de dezembro, mas depois o prefeito decidiu dar um crédito para o Governo Bolsonaro, que durante o mês de janeiro nada acrescentou de especial em recursos. Foi marcado o seu fechamento para 31 de janeiro, mas o prefeito tinha resolvido empenhar na pactuação, para que municípios da região ajudassem na mantenção, o que não aconteceu de forma significativa.

Consequências ruins e necessidade de reação

Esse fechamento da UPA causará sérias consequências para a população iporaense, em especial às pessoas mais pobres. A previsão é do vereador Paulo Alves, do Partido dos Trabalhadores.
Ele acredita que essa causa exige união de todos os agentes políticos, em uma unidade de ação, sem rivalidades políticas, para somar forças junto com o prefeito Naçoitan Leite e cobrar dos deputados e senadores que tiveram votos em Iporá o apoio junto ao Ministério da Saúde para a liberação dos recursos necessários para garantir o pleno funcionamento da UPA.

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