A forma como se deu a morte do idoso iporaense de 77 anos está causando descontentamento. Além do luto de familiares e amigos, o fato trouxe um agravante de desinformação quanto as causas da morte.
Só depois que o idoso foi sepultado é que surgiu essa informação de que a morte teria sido por Covid-19. Foi a secretária de saúde em Iporá, Daniela Sallum, que avisou a família, porque foi informada pela Regional de Saúde, órgão que colheu em Goiânia a informação, na saúde pública da capital.
Com isso, o velório, ocorrido em salão próprio para isso em Iporá, ocorreu sem os procedimentos de praxe para vítimas dessa doença do vírus que veio da Ásia. Até então, para os parentes a informação era de que a causa da morte era Câncer, doença com a qual a vítima lutava desde algum tempo.
A saúde pública em Iporá, tendo a frente a secretária Daniela Sallum, teve que entrar em cena, a partir de informação sobre Covid-19, para fazer um monitoramento em pessoas que estiveram no velório. A princípio foi dito que seriam 32 pessoas. Mas a Secretaria Municipal de Saúde está fazendo levantamento e atualizando informações quanto ao número de visitantes no velório da vítima. Monitoramento significa que estas pessoas que estiveram no velório precisam ficar recolhidas em residências por duas semanas, onde a equipe de saúde pública visita ou faz ligação telefônica para se saber sobre as condições de saúde destes que estiveram no velório.
A TV Anhanguera abordou o assunto, com a reportagem tendo conversado com uma neta do paciente, que informou que a morte foi em primeiro de maio e só cinco dias depois recebeu informação vinda da Secretaria Municipal de Saúde em Iporá.
Os parentes de nada souberam em Goiânia, no Hospital da capital nada disseram sobre Covid-19 como causa da morte. Mas para a TV Anhanguera o hospital que ofereceu tratamento ao paciente disse que prestou esta informação para a família e para a empresa contratada para o serviço funerário. São duas versões.