Oeste Goiano Notícias, mais que um jornal.
Oeste Goiano Notícias, mais que um jornal.

PUBLICIDADE:

Nefrocenter junta-se a protesto nacional por reajuste na tabela do SUS

Esta quinta-feira, 26, foi um nacional de bronca dos empresários do ramo de diálise com relação a tabela que o Sistema Único de Saúde (SUS) usa para pagamento pelo serviço. 

Em Iporá,  a Nefrocenter juntou-se ao protesto nacional. A clínica de Iporá atende pacientes de toda região. Para esta e demais do país, a última correção noss preços aconteceu em janeiro de 2017 e, desde então, clínicas que prestam serviço ao SUS lutam para não fechar as portas.

A luta pelo reajuste da sessão de hemodiálise persiste e a instabilidade do cenário tende a provocar um colapso no atendimento no Brasil. Há décadas, o valor pago pelo Ministério da Saúde está abaixo do custo real de uma sessão de hemodiálise. Frente a este quadro de subfinanciamento crônico, as clínicas vêm perdendo sua capacidade de investimento em qualidade, segurança, e, até mesmo para a manutenção de suas atividades. O resultado é a redução de vagas para novos pacientes, que se mantém represados nos hospitais, além do encerramento das atividades de dezenas de clínicas pelo país. Apesar das diversas reuniões e do conhecimento dos fatos por parte do Ministério da Saúde, o tema reajuste do valor da sessão não evoluiu, trazendo mais angústia aos envolvidos: pacientes, prestadores de serviços, etc.

O tratamento ficou quatro anos sem reajuste, até janeiro de 2017, quando foi publicada a portaria Nº 98, a última responsável por ajustar valores de procedimentos de Terapia Renal Substitutiva (TRS) na tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais do SUS. O valor da sessão de hemodiálise passou de R$ 179,03 para R$ 194,20, com reajuste de 8,47%. Porém, a nova quantia, que já era insuficiente à época, passados três anos causa um verdadeiro desastre, pois, as clínicas precisam arcar com a diferença entre este valor e R$ 238, que é o custo estimado de uma sessão de hemodiálise hoje.

Grande parte dos insumos, como produtos e maquinários são importados, além de gastos com dissídios trabalhistas, folha de pagamento, energia e impostos. Com tais despesas e a grave diferença de valor, a maioria das clínicas de diálise prestadoras de serviço ao SUS precisa recorrer a empréstimos ou não consegue sustentar o tratamento.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), mais de 133 mil pacientes renais crônicos dependem da TRS para filtrar artificialmente o sangue, sendo que 108 mil destes têm o tratamento financiado única e exclusivamente pelo SUS, por meio de uma rede de 770 clínicas privadas credenciadas. Apesar das difíceis condições financeiras, as clínicas colocam a saúde do paciente como prioridade.

Com informações da Nefrocenter e da Associação Nacional de Hospitais Privados

Compartilhar:

Para deixar seu comentário primeiramente faça login no Facebook.

publicidade:

Veja também:

.

salomao
Criança de Iporá está na Flórida para tratar doença genética
alexandre
Morre Alexandre Casagrande, 14 dias após ser baleado
ban
Amorinópolis: Saúde explica funções do Hospital e das UBSs à população
ivolandia-capa
Ivolândia se destaca na 20ª ExpoMinas "Aqui Tem SUS"
WhatsApp-Image-2025-06-16-at-05.47
Dr. Omar participa do 50º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas
salomao
Criança de Iporá está na Flórida para tratar doença genética
alexandre
Morre Alexandre Casagrande, 14 dias após ser baleado
ban
Amorinópolis: Saúde explica funções do Hospital e das UBSs à população
ivolandia-capa
Ivolândia se destaca na 20ª ExpoMinas "Aqui Tem SUS"
WhatsApp-Image-2025-06-16-at-05.47
Dr. Omar participa do 50º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas