Os benefícios desta técnica de massagem dividem-se em três categorias: físicos, químicos e emocionais. Estudos indicam ainda que o método
pode diminuir os sintomas da fibromialgia, aumentando a qualidade
de vida das pessoas portadoras desta enfermidade
Criado no Japão no início dos anos 1900, o shiatsu (pressão do dedo) utiliza técnicas de amassamento, prensagem calmante, batidas e alongamento, sendo realizado sem óleos com o uso de roupas leves e confortáveis.
Existem diferentes estilos, desenvolvidos como resultado do ressurgimento das terapias médicas tradicionais japonesas, incluindo acupuntura e massagem, e a partir da integração com o conhecimento médico ocidental moderno.
Terapia não invasiva, o shiatsu pode ajudar a reduzir o estresse e contribuir para o bem-estar geral. É usado no tratamento de uma ampla variedade de condições musculoesqueléticas e emocionais.
O shiatsu é usado para tratar uma ampla gama de condições crônicas, como dores de cabeça, TPM, distúrbios digestivos, fadiga, insônia, fibromialgia, estresse, ansiedade e dor musculoesquelética, incluindo dor lombar, pescoço e articulações. Acredita-se ainda que reduz a rigidez muscular, estimula a pele, ajuda na digestão e influencia o sistema nervoso.
Fisicamente, a terapia melhora a circulação sanguínea, a respiração e a postura; aumenta a imunidade; diminui dores no corpo e dores menstruais e lombares; ameniza resfriados; e previne problemas digestivos.
Quimicamente, promove bem-estar; alivia a tensão; melhora a qualidade do sono; e reduz dores de cabeça. A realização da massagem, por aumentar a circulação sanguínea, libera endorfina e serotonina no organismo, considerados hormônios do bem-estar.
Emocionalmente, reduz a ansiedade e o estresse; controla desequilíbrios emocionais, como raiva, medo, mágoa, preocupação, instabilidade e choque/trauma; ameniza mudanças de humor; e reduz a instabilidade emocional.
Uma das novidades é que o shiatsu atua para amenizar os sintomas da fibromialgia e dá mais qualidade de vida aos pacientes, de acordo com estudo desenvolvido por uma médica da USP.
Um grupo de pessoas que passaram por sessões da terapia, em relação a outro “de controle”, apresentou redução de 76,4% na intensidade da dor, 34,4% de melhoria na qualidade do sono e 22,3% de melhoria na qualidade de vida.
Um programa de manutenção regular de sessões de shiatsu é uma excelente forma de manter o bem-estar e melhorar a vitalidade. Uma sessão por mês pode funcionar bem para manter o equilíbrio para alguns. Outros, precisarão de sessões mais regulares, devido ao estresse do trabalho e das demandas familiares.
O shiatsu é contraindicado em casos de gravidez (primeiros três meses); fraturas; entorses (torções); varizes; doenças contagiosas; febre; e inflamações agudas.