O ato de um advogado de Iporá matar a tiros um cachorro neste final de semana teve grande repercussão na imprensa e indignação da comunidade local.
Quem primeiro abordou o assunto foi o site maisgoias.com.br. A Polícia Militar prendeu em flagrante, na noite do próprio sábado, 11, esse advogado suspeito de matar um cachorro a tiros. Segundo informações, o suspeito estaria embriagado no momento do fato. Ele aparece em imagens de câmeras de segurança efetuando disparos contra o cão.
Ao site Mais Goiás, membros da Polícia Militar confirmaram a prisão em flagrante do homem. Além disso, a arma usada no crime foi apreendida.
Por ser um advogado que procedeu a este ato violento, a entidade que representa estes profissionais emitiu nota, frisando que a Subseção da OAB de Iporá foi notificada da prisão e acompanhou o procedimento por intermédio da presidente da subseção local, a advogada Vanessa Cândido Costa. A OAB-GO oferece apoio a todo advogado detido para preservar suas prerrogativas, mas mantém a assistência tão-somente em casos onde se comprova a violação do exercício profissional.
Em outra reportagem do Mais Goiás é abordada sobre a comoção na família que perdeu o animal neste ato violento.
“Estou destruído”, diz dono de cão morto a tiros por advogado de Iporá
Ao Mais Goiás, I.R. relata estar profundamente abalado com a situação e também inconformado. Passava das 22h do último sábado (11) quando o jovem I. R., de 16 anos, e a namorada ouviram barulho de tiros. O que eles descobriram algum tempo mais tarde é que o barulho vinha dos disparos que um advogado havia feito contra o cachorro do jovem dentro de sua própria casa, em Iporá. Ao Mais Goiás, I.R. relata estar profundamente abalado com a situação e também inconformado.
O suspeito do crime é amigo da família. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ele vai até a casa de I.R., saca uma arma e se abaixa para apontá-la em meio a um alambrado que circunda a propriedade. Neste momento, o homem teria efetuado dois disparos contra Boiadeiro, um cachorro da raça red heeler de três anos de idade.
Algumas horas antes, o advogado havia ido ao local à procura do pai de I.R, de quem é amigo e, conforme apurado pelo Mais Goiás, já apresentava sinais de embriaguez. O jovem dono do cachorro diz acreditar que o homem voltou à casa somente para cometer o crime. “Além de ser um cachorro que eu amava tanto, teve a maldade. Não tinha motivo. Não consigo me conformar que ele foi no portão e chamou o cachorro pra atirar nele”, desabafa.