Ronaldo Pinto Leite, que por 11 anos e meio atuou em Iporá, foi transferido para atuar no plantão do 4º Distrito Policial da cidade de Aparecida de Goiânia. Ele já está trabalhando naquela cidade. E Iporá, consequentemente, fica com só um delegado para assuntos operacionais: Ramon Queiroz. O outro delegado, Claiton Giovani Colodete, cuida dos assuntos administrativos em toda esta região do Estado (7ª. Regional de Polícia Civil). Ronaldo Pinto Leite, o delegado que ora deixa de atuar em Iporá, respondia também pelas Delegacias de Jaupaci, Israelândia e Montes Claros de Goiás. Claiton Giovani Colodete, delegado regional, destaca que Ronaldo Pinto Leite é um grande profissional e em 11 anos e meio fez um excelente trabalho para Iporá e região.
Em menos de dois meses Iporá perdeu dois delegados. Victor Avelino, que atuava em Iporá no Segundo Distrito (Bairro Mato Grosso e bairros adjacentes) foi transferido para a cidade de São Luís de Montes Belos que ficara sem delegado.
Ramon Queiroz, delegado em Iporá, está sobrecarregado de trabalho. O Genarc (Grupo de Repressão a Narcóticos), onde Ronaldo Pinto Leite era titular, passa a ficar também sob sua responsabilidade. O Genarc continua com sua estrutura montada em Iporá, inclusive com a casa locada especialmente para esse fim. Além de Iporá, Ramon Queiroz é delegado também em Palestina, Amorinópolis, Diorama e Montes Claros.
A reportagem do Oeste Goiano falou com o delegado Ronaldo Pinto Leite, ele que foi um dedicado profissional da segurança pública em Iporá. Ficou 11 anos e meio na cidade. Foi transferido, mas fala em continuar residindo em Iporá até que fixe residência em definitivo em Goiânia. Em todos esses anos obteve muita identificação com a comunidade local. Chegou em Iporá solteiro. Casou-se com a iporaense Roberta Galvão. Nesta cidade nasceu seu filho Raul. Tem casa própria na cidade e atua na sociedade além das fronteiras da Polícia Civil. É membro da maçonaria em Iporá. A nosso pedido ele deixa a mensagem seguinte para a população local:
Ronaldo Pinto Leite fala de sua estadia em Iporá
Cheguei em Iporá no início do ano de 2004. Naquela época, a Delegacia funcionava onde hoje é o presídio, anexa a este, sendo que havia apenas uma viatura para resolver todos os problemas de investigação e relacionados ao presídio. Havia um número pequeno de servidores e poucos equipamentos para fazer o serviço. Posteriormente, a Delegacia passou para um prédio um pouco acima do presídio, tendo a agência prisional assumido a guarda dos presos, e ficando ainda a regional continuado nos fundos do presídio. Posteriormente, para que todas as delegacias de Iporá pudessem ficar em um local melhor, houve a mudança para Av. Pio XII. Posteriormente, criou-se o Genarc e mais recentemente o 2º DP. Quero destacar a minha excelente parceria com o delegado Claiton Giovani Colodete. Quando aqui cheguei ele já estava. Com ele e com toda equipe tivemos ótimo relacionamento e produção no nosso trabalho profissional. Somos gratos a todos pela boa convivência e parceria de trabalho. Não obstante não sejamos filiados a nenhum partido político, sempre tivemos um bom relacionamento com a política local, bem como com a classe empresária e comunidade em geral. Agradeço a Prefeitura de Iporá pela parceria de trabalho. Mantive um bom relacionamento com o Poder Judiciário e com o Ministério Público. Sempre tive excelente relacionamento com a PM e Conselho Tutelar, além de outras esferas ligadas à Justiça e Segurança Pública. Agradeço a todos, sobretudo aos policiais civis com os quais trabalhei, estas pessoas dedicadas em suas tarefas.