Os prefeitos de Aragarças e Piranhas, dentre os 20 investigados, foram levados para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, acusados de formação de cartel, peculato, fraude em licitação ou lavagem de dinheiro. Foram presos temporariamente por 5 dias os prefeitos Aurélio Mendes, de Aragarças e Otair Teoodoro, de Piranhas. Ao todo, são 12 prefeitos presos em Goiás. Essa operação foi assunto até no Jornal Nacional desta noite de terça-feira, na Rede Globo.
O Ministério Público Estadual deflagrou a Operação Tarja Preta, na madrugada de hoje, terça-feira, 15, em vinte cidades de Goiás com o objetivo de flagrar irregularidades na compra de medicamentos. A ação contou com Polícia Federal e Ministério Público. As diligências visaram prefeitos, secretários de saúde e empresários.
Entre os mandados nas 20 cidades, foram 38 de prisão temporária, 37 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão. De acordo com a promotoria, a organização criminosa era investigada há vários meses. Em Goiás, além de Piranhas, os mandados foram cumpridos em: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Goianira, Trindade, Aragarças, Inaciolândia, Carmo do Rio Verde, Rubiataba, Ceres, Rialma, Rianápolis, Uruana, Corumbaíba, Cromínia, Israelândia, Matrinchã, Indiara, Perolândia, Aloândia, Luziânia, Araguapaz, Mozarlândia, e Pires do Rio.
Outros prefeitos detidos:
Rialma – Janduhy Diniz (PSDB)
Inaciolândia – Zilmar Alcantâra (PTB)
Perolândia – Neldes Beraldo Costa (PT)
Carmo do Rio Verde – Delson José Santos (PSDB)
Uruana – Glimar do Prado (PP)
Corumbaíba – Romário Vieira da Rocha (PR)
Cromínia – Marcos Roger Garcia Reis – Marquim da Emater (PMDB)
Araguapaz – Fausto Brito Luciano (PSDB)
Aloândia – Sinomar José do Carmo – (PMDB)
Pires do Rio – Luiz Eduardo Pitaluga da Cunha – Gude (PSD) – cassado em 17 de setembro