Dentre três goianos que no dia de hoje, quinta-feira, 29, passaram por mandados de busca e apreensão em suas residências, está um iporaense, cujo nome não foi divulgado pela Polícia Federal, órgão a quem compete este tipo de investigação e de punição, uma vez tratar-se de recursos da União.
Viatura e policiais federais foram vistos na cidade de Iporá, em sua ação para cumprir esses mandados. Além de Iporá, outros dois goianos, um em Nazário e outro em Trindade, também estão agora respondendo na Justiça por operações fraudulentas quanto ao Auxílio Emergencial, um recurso para socorrer os atingidos pela pandemia em seus rendimentos, mas que é alvo de quem burla a segurança do sistema da Caixa para auferir lucros indevidos.
A operação desta quinta-feira foi batizada de Quinta Parcela e também foi realizada em outros sete estados do Brasil. De acordo com a Polícia Federal, o objetivo foi identificar fraudes massivas e organizações criminosas que atuam causando prejuízos ao programa assistencial e, por consequência, atingindo a parcela da população que necessita desses recursos do Auxílio Emergencial.
São muitos milhões de recursos desviados do Programa Auxílio Emergencial. Para se chegar ao golpe, os fraudadores conseguiam, de forma clandestina, os dados pessoais de possíveis beneficiários. Inseriam informações no aplicativo Caixa Tem. Já foram identificadas quase duzentas contas de auxílio emergencial fraudadas.
A operação Quinta Parcela, que teve atuação em Iporá, também atuou em estados como: Pará, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Roraima e São Paulo.