Conforme informa o site https://araguaianoticia.com.br, a Polícia Militar registrou na cidade de Doverlândia-GO (a 172 km de Aragarças-GO) um crime de feminicídio na segunda-feira (17/1). A dona-de-casa Luzia Pereira Mateus, de 41 anos, natural de Campinápolis-MT, foi encontrada morta no banheiro da casa onde morava pela filha por volta das 15 horas, que acionou a PM. Provavelmente a vítima foi asfixiada e o suspeito seria o namorado de Luzia.
No relato da filha, ela informou a PM que a mãe tinha sido vítima de um crime de estupro e lesão corporal cujo suspeito já era o namorado dela, cujo fato teria ocorrido do dia 15 para o dia 16 de janeiro e por causa disso Luzia estava ficando na casa da filha.
Ao tomar conhecimento nas redes sociais de que o acusado estaria de viagem para o Pará, Luzia acreditou estar segura para voltar para casa onde se deram os fatos. A vítima iria apenas buscar os documentos para procurar a delegacia da Policia Civil em Caiapônia para representação contra a pessoa acusada pelo crime já registrado pela Policia Militar no dia anterior.
E na segunda-feira por volta das 10 horas, Luzia deixou a casa da filha e foi até onde morava buscar os documentos pessoas para embarcar no ônibus 11 horas da manhã em um ônibus para cidade de Caiapônia. Passado um tempo, a filha começou a ligar para mãe para saber se ela já estava na delegacia de Caiapônia e a mãe não atendeu.
Preocupada com a situação, a filha então deslocou no endereço da mãe e encontrou a casa aberta e barulho de chuveiro ligado, e na sequência viu a mãe caída já sem vida no banheiro. A PM foi acionada e depois os peritos que informaram que a vítima foi asfixiada.
A vítima já estava com hematoma relevante no braço direito na altura do bíceps indicando forte força física para conter a vítima. A filha percebeu que os pertences de seu companheiro acusado estavam no quarto, podendo notar uma mochila, roupas, calçados e material de higiene pessoal,
Vale dizer que Luzia havia confiado uma cópia da chave da casa o acusado, sabendo dizer que este morava na cidade de Montes Claros de Goiás e que trabalhava como pedreiro em uma empresa na reforma do Hospital Público daquela cidade e tendo visitado a suposta vítima (Luzia) três vezes, normalmente nos finais de semana.
Durante buscas na residência pelo suposto autor, os policiais militares notaram que havia uma peça de roupa feminina sobre a cama da vítima, estando sobre esta uma identidade em nome de Reginaldo. Os policiais perguntaram a filha sobre quem seria Reginaldo, ela informou não conhecer esta pessoa, nunca ter visto nem saber de quem se trata.
O crime foi registrado como feminicídio em Doverlândia e a PM acionou a Polícia Civil.