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PF esteve fazendo ontem operação na Prefeitura de Israelândia

Imagem Ilustrativa

Todos de Israelândia foram surpreendidos na manhã de ontem, terça-feira, 15, com uma ação da Polícia Federal na Prefeitura de Israelândia. Tratou-se da OPERAÇÃO TARJA PRETA que diz respeito a compra de medicamentos, onde suspeitas recaem sobre empresas e poder público.

Estiveram em Israelândia 4 viaturas (da Polícia Federal e Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) de Goiânia. Foram dois promotores do Ministério Público Federal, um oficial de Justiça e policiais federais.

Era pouco depois de 5 da manhã quando o tesoureiro da Prefeitura, senhor Edilson foi acordado e levado à Prefeitura. A partir daí, iniciou-se uma detalhada investigação em computadores e documentos.

Os policiais estiveram também na Secretária de Saúde. O levantamento visou tirar algumas dúvidas com relação a gestão do prefeito Aílton Severino Aguiar (PMDB). Ele esteve na cidade e foi ouvido pela Polícia Federal. O prédio da Prefeitura esteve fechado. Ninguém teve acesso ao seu interior. Ao final foram feitas buscas e apreensões de documentos e levados para investigação mais detalhada.

Operação Tarja Preta na imprensa de hoje

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) realiza desde as 5 horas desta terça-feira (15) a Operação Tarja Preta, que tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa que há mais de ano atua na venda fraudada, viciada, direcionada e superfaturada de medicamentos para vários municípios goianos. Estão sendo cumpridos 123 mandados em 20 municípios do Estado, sendo 38 mandados de prisão temporária, 37 mandados de condução coercitiva e 48 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão prefeitos, secretários de saúde, empresários e advogados.

Os órgão do MP-GO que coordenam a operação são a Procuradoria-Geral de Justiça, Procuradoria de Justiça Especializada na Promoção de Ação Penal contra Prefeito Municipal, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI). Participam da operação 70 promotores de Justiça e 386 policiais militares da PM de Goiás e do Mato Grosso.

A investigação do Ministério Público, até o momento, apontou indícios da prática dos seguintes crimes pela organização criminosa: a) formação de quadrilha; b) formação de cartel; c) peculato; d) corrupção ativa e passiva; e) indevida dispensa e inexigibilidade de licitação; f) fraude à licitação; g) delito do inciso “V” do Decreto-lei nº 201/1967; h) falsificação de documentos públicos e privados; i) lavagem de dinheiro.(do blog do Altair Tavares)

 

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