Ontem, quinta-feira, 6, por volta de 16:30 h, Aílto Pereira da Conceição, de 23 anos, conhecido como Black Out, foi preso em Iporá, na saída para Amorinópolis (Rua Octaviano Gomes), quando saía de um estabelecimento comercial. Na abordagem da PM, configurou que o mesmo estava em plena atividade de tráfico.
Black Out foi levado à sua residência, onde sua ação de tráfico ficou ainda mais comprovada. Com ele, armas, munições, drogas e um caderninho no qual ele relatava pormenorizadamente sobre a movimentação de seus negócios ilícitos. Os policiais conseguiram dados que vão ajudar em outras investigações. Foi lavrado contra Black Out o flagrante e ele conduzido ao presídio local. Em curso, em desfavor dele, existem outros fatos delituosos. Ele já era alvo de investigação. Atuaram brilhantemente na ocorrência os militares Aílton,m Rafael, Dos Santos e Borges.
BLACK OUT JÁ ESTEVE ENVOLVIDO EM HOMICÍDIO DE FILHO DE DELEGADO
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Fonte: www.oloaresferreira.com.br
Polícia prende jovens que mataram filho de delegado
Jovens, com baixa escolaridade e extremamente violentos. Esse é o perfil dos seis jovens envolvidos no assassinato de Hylo Marques Pereira Júnior, de 19 anos. Dos seis suspeitos, três foram presos, um está foragido e dois menores foram ouvidos e liberados pela polícia. De acordo com o delegado Alexandre Otaviano Nogueira, do Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia os jovens são moradores do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. “Quase todos tem passagens pela polícia e já se envolveram em vários crimes”, afirma o delegado.
Foram presos Mateus Galvão Marques, de 18 anos; Ailton Pereira da Conceição, de 23, conhecido como Ailton Blackout e Wilian Fraga da Silva, de 19. De acordo com o delegado Kleber Toledo a arma usada para matar Hylo Junior pertence a Ailton, que tem passagem pela polícia por porte de arma de uso restrito e furto qualificado. Ailton teria emprestado a arma para Mateus, que teria sido o autor do tiro que matou o filho do delegado Hylo Marques.
De acordo com os delegados que investigaram o crime a quadrilha foi descoberta porque um dos suspeitos comentou com um amigo. Esse amigo dos criminosos procurou a polícia e forneceu as informações que levaram a prisão do grupo. Além de Mateus, Ailton e Wilian a polícia informa que também participaram do crime dois menores de idade, que foram ouvidos e liberados. Um outro suspeito, Bruno Santos Souza, de 22 anos, está foragido. Conhecido como Bruno Neguinho o suspeito tem envolvimento com o roubo e recepção de veículos. “O Bruno teve a prisão temporária decretada e estamos no encalço dele”, afirma o delegado Kleber Toledo.
Na delegacia Mateus Galvão informou que atirou em Hylo Junior porque a vítima teria brigado com ele horas antes do crime. Essa versão é contestada por Wilian, que alega que o objetivo do grupo era assaltar a vítima. Os delegados Kleber Toledo e Alexandre Nogueira garantem que no dia do crime os suspeitos saíram de um bar nas proximidades da Avenida Rio Verde e seguiam em dois carros em direção a uma boate que fica nas proximidades do Terminal da Vila Brasília.
No caminho o grupo teria avistado Hylo Junior e dois amigos que voltavam pra casa à pé. “Eles decidiram parar e assaltar os três jovens. Os dois amigos conseguiram fugir e Hylo acabou sendo imobilizado. Ele tentou resistir e foi baleado nas costas, conseguiu correr, mas morreu cerca de trinta metros dali”, afirma o delegado Kleber Toledo. Hylo Junior foi assassinado na madrugada do dia 24 de setembro, na avenida dos Colonizadores, a cerca de cinquenta metros do Grupo de Investigação de Homicídios.