Um encaminhamento que o prefeito Naçoitan Leite (PSDB) fez para a Câmara de Iporá, através de seu presidente Samuel Queiroz (PP), para que aquela Casa de Leis apurasse e eventualmente punisse o vereador Moises Magalhães em razão de ações fiscalizadoras ao Executivo e que supostamente seriam abusivas, não logrou êxito em tais acusações contra o vereador.
Os membros da Câmara de Iporá por unanimidade rejeitaram o pedido feito para que houvesse procedimento para apurar as atitudes do vereador do Republicanos. O descontentamento do Executivo era com relação aos fatos fiscalizatórios na área de saúde, argumentando que o vereador estava se comportando de forma inadequada nas suas diligências.
Foram 11 votos a favor do arquivamento do caso. Em princípio a base de apoio do prefeito chegou a considerar a possibilidade de apurar o caso, mas depois desistiu de punir o colega. O primeiro da base situacionista a repensar o caso foi o vereador Eder Manoel Duarte (PSDB). Após ele, os demais também decidiram dar apoio ao colega vereador do republicanos. O vereador Rone Costa não compareceu, porém, justificou sua ausência.
Desde antes, Moises Magalhães já tinha o apoio dos demais do grupo de vereadores independentes, inclusive de Frederico Faria (Big). Se esse caso avança, iria parar na Comissão de Ética, e se comprovados exageros no ato fiscalizador do vereador, ele poderia sofrer punições. A mais pesada seria a perda do mandato.
Com desenrolar favorável, o vereador do Republicanos disse ser grato a todos membros da Casa, que demonstraram solidariedade a ele e o entendimento de que sua postura foi totalmente em favor do povo, na fiscalização pela boa aplicação dos recursos públicos.