Em uma data quando a cidade de Iporá amanheceu em grande parte enfumaçada, devido a mais um incêndio no lixão, a reportagem do Oeste Goiano falou com o Comandante do Pelotão Regional de Bombeiros, Capitão Rafael Alessandro Gonçalves Gomes.
Nesta quarta-feira, 9, dia de intenso incêndio no lixão, o Comandante dos Bombeiros esteve local e, a nosso pedido, dá uma explicação sobre o que viu no local e como seria possível aliviar essa situação:
“Temos uma situação complicada no local. O Corpo de Bombeiros está a disposição do município para ajudar a solucionar o problema. O combater a esse tipo de incêndio depende de maquinário pesado (esteiras, retro escavadeiras e muita água). As viaturas de combate a incêndio do corpo de Bombeiros são adequadas ao ambiente urbano, para incêndios em edificações ou em veículo. A prioridade é proteger vidas e o patrimônio. No caso do aterro, é um local isolado, distante da cidade. Reconhecemos o incômodo da fumaça mas a solução é multi agências, envolvendo recursos técnicos, materiais, conhecimento e paciência. Esse tipo de incêndio é complexo pois queima na superfície, mas também sob o solo. Essa característica impede o combate apenas com água, uma vez que esta não alcança as camadas mais profundas, mantendo as chamas e a fumaça. O uso inadequado da água pode, inclusive, aumentar o nível de vapores e fumaça emitido”.
Em redes sociais muitos iporaenses estão reclamando de uma fumaça que é tóxica, colocando em risco a saúde de todos. Nestas ocasiões, a Prefeitura costuma manifestar que o fogo é acidental ou criminoso. Mas isso tem acontecido repetidas vezes, principalmente no período de estiagem.