Até às 13 horas de hoje, quinta-feira, 14, o Exército Brasileiro ainda não tinha iniciado a instalação da ponte móvel de ferro sobre o córrego de onde rompeu o bueiro e a pista foi abaixo.
Os homens do Exército ainda cuidam de obter acomodação na região. A obra fica para depois. Era pouco depois do meio dia, quando o radialista Audeir Caetano, da Rádio Ativa, de Israelândia, visitou o local e constatou que não há por lá nenhum homem do Exército.
O que se viu no local foram três homens do Governo de Goiás (Goinfra), que se identificaram como Marcos, Jesus e Milton, e que estavam fazendo um levantamento topográfico para a futura obra da ponte definitiva.
Diante de tanta demora, aumentam as críticas contra o Governo de Goiás. Algo que poderia ser de solução imediata, vai demorar muito. Alguns opinam que teria que haver um desvio para todos veículos ao lado do local, afinal, trata-se apenas de um córrego pequeno. Ao invés disso, parte-se para soluções demoradas, os transeuntes ficam em dificuldades e até há risco de desabastecimento, além de custos mais altos para mercadorias que dependem de transporte.
São dois caminhos alternativos, ambos com trechos de estrada de chão. O mais curto deles, por Jaupaci/Bacilância/Fazenda Nova, com estradas ruins e uma ponte que não suporta muito. E neste, se chover muito, ficaria intransitável. Outra opção é por Ivolândia, um desvio com dezenas de quilômetros a mais. Sobre esse desvio mais longo os prefeitos de Iporá e Ivolândia, Naçoitan e Fábio Seabra, respectivamente, estão informando que estão reformando os 53 km de chão entre as duas cidades, cada qual dentro das suas fronteiras territoriais.