Terminou tensa a Audiência Pública da manhã desta terça-feira, 28, na qual o vereador Gumercino Francisco (PPS), disse que não concorda com a forma como a gestão de Danilo Gleic Alves dos Santos, prefeito municipal, vem gastando os recursos públicos do município.
O vereador presidiu o trabalho na condição de quem está a frente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Iporá, instância encarregada de mostrar as contas públicas municipais (Prefeitura e Câmara) referentes ao primeiro quadrimestre de 2013.
A empresa encarregada da contabilidade da Prefeitura de Iporá fez a explanação de números financeiros e até de realizações da nova gestão. Em seguida, vieram os questionamentos.
Voltou a ser ventilada pela Comissão de Finanças e Orçamento a forma como a gestão faz o empenho de despesas, num estilo tido como exagerado e perigoso e que, se manter essa forma de agir, tende a levar o município ao endividamento. Em nome da Comissão, da qual faz parte também o vereador Eder Manoel (PTB), o vereador Paulo Alves (PT) fez os questionamentos. Ele concluiu que com 4 meses a gestão já comprometeu quase a metade do orçamento. De uma previsão de 42 milhões, vinte milhões estão empenhados, fora as folhas de pagamento que, a cada mês é que são inseridas na execução orçamentária. Diante dos números, Paulo Alves concluiu que para o ano corrente a Prefeitura de Iporá só tem 6 milhões de reais a empenhar e faltam ainda oito meses de contas a serem consideradas. “É preocupante”, afirmam os membros da Comissão.
Da parte da Administração Municipal a justificativa é a mesma anteriormente apresentada. Ou seja, a de que empenho não significa despesa consolidada, já que pode serem anulados os atos, se necessário for. Veja neste site entrevista com o prefeito sobre o assunto.