Ocorreu nesta sexta-feira, 10, o julgamento pelo plenário do Tribunal do Júri de Iporá do réu Jair Martins de Melo, de 58 anos, acusado de homicídio qualificado, que na ocasião usou de asfixia para tirar a vida de Glênio Miguel Cassiano Alves.
O réu pegou 21 anos de prisão em reclusão, no regime fechado. E passa a cumprir a pena desde já, uma vez ter sido uma sentença superior a 15 anos. O réu manifestou interesse em recorrer da sentença. A defesa, feita pelo advogado criminalista Tauã de Paula Rosa, tem oito dias para recorrer. A acusação foi feita pelo promotor de justiça Luís Gustavo Soares Alves, e o júri foi presidido pelo juiz Wander Soares Fonseca.
Jair Martins era suspeito de matar Glênio Miguel Cassiano Alves, no início de março de 2005, por asfixia. Segundo a ocorrência, no dia 02 de março de 2005, a Polícia Militar foi acionada para verificar o aparecimento de um corpo que tinha sido visualizado por populares em uma bacia para contenção de enxurrada, localizada na Rua Jerusalém da Vila Brasília, em Iporá.
Ao chegarem no local, os militares confirmaram que se tratava de um cadáver, ocasião em que foi chamada a equipe do IML. A polícia técnico-científica confirmou que Glênio Miguel veio a óbito por afogamento.
Após a investigação, a Polícia Civil identificou que Jair Martins teria ameaçado de matar a vítima Glênio Miguel, durante uma confraternização na casa do réu, fato que ocorreu na noite do dia 28 de fevereiro 2005.
A vítima Glênio e o réu Jair estavam bebendo, quando a vítima teria pedido uma moto emprestada para o filho do réu, ocasião em que Jair teria negado pelo estado de embriaguez que Glênio estava, e, por isso, Glênio teria afirmado que iria relatar a polícia que a moto era roubada, sendo que Jair teria ameaçado Glênio que se delatasse o roubo o mataria.
Quando a vítima saiu da casa de Jair, o réu foi atrás, deixando de pernoitar no presídio. Segundo a Denúncia, Jair agrediu a vítima e depois teria lhe arremessado na bacia de contenção, causando a morte por asfixia pela respiração no meio líquido.