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Prédio da UPA de Iporá em desuso. Em Ceres, funciona

Atendendo pedido dos vereadores Paulo Alves e Valdomiro Alves de Paula, a secretária municipal de saúde de Iporá, Daniela Sallum, abriu e mostrou a eles o interior do prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Além dos dois vereadores, esteve também em visita a esse prédio público o vereador Elione Alves (PMDB). Por mais de dois anos o prédio está pronto, mas não funciona neste o serviço de emergência para o qual foi feito. Na cidade goiana de Ceres, na mesma época, foi liberada verba para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e que hoje funciona. O fato da UPA de Iporá não funcionar deixa os vereadores de oposição indignados. Foi marcada uma ida à cidade de Ceres para o dia 27 de maio (semana que vem) para conhecer de perto o funcionamento da UPA daquela cidade. Segundo Paulo Alves, a secretária de saúde de Iporá, demonstrou interesse em ir lá conhecer de perto como é o funcionamento dessa Unidade de Pronto Atendimento. Será formada uma caravana para ir conhecer a UPA de Ceres.

Em Iporá, os três vereadores que visitaram o prédio da UPA constataram tratar-se de uma boa estrutura física. O prédio está em desuso. Internamente, vazio e sujo. Os vereadores de oposição cobram o funcionamento da UPA. Tem havido um impasse entre a Prefeitura de Iporá e o Ministério da Saúde. Este órgão federal, depois de transferir todos os recursos que seriam de construção e para equipar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e esgotados os prazos, já exigiu por meio de duas notificações que foram feitas que esta funcione e que passe a atender o povo, não só de Iporá, mas da região.

Por sua vez a Prefeitura de Iporá afirma que não há condições para fazer com que a UPA funcione. O prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos, em recente entrevista, afirmou que os recursos não são suficientes para isso. Ele reclama que os últimos valores que foram transferidos, os de aquisição dos equipamentos não são suficientes para isso. O prefeito alega também que a cidade de Iporá não conseguirá manter esta unidade de saúde em funcionamento, já que, segundo ele, são altos os custos e o repasse mensal a ser transferido insuficiente, o que faria a Prefeitura ter que entrar com um complemento financeiro do qual atualmente não suporta.

Os vereadores Paulo Alves de Oliveira e Valdomiro Alves de Paula, ambos do PT, foram à Brasília para entender de perto o que está ocorrendo para que a UPA de Iporá, mesmo após mais de dois anos do prédio pronto, não funcione.

No Ministério da Saúde os dois vereadores falaram com o Dr. Haroldo Lupion Poleti (coordenador geral interino de urgência e emergência), Leonardo Cunha (consultor técnico para Goiás) e senhora Marilene (consultora técnica). Todos eles mostraram documentos e foram unânime em fazer afirmações sobre esse embaraço para o funcionamento da UPA em Iporá.

Eles informam que a UPA foi habilitada através de portaria do Ministério da Saúde que levou o número 1.931, de 25 de agosto de 2009. O Ministério da Saúde fez transferência de um montante de R$ 1.846.138,00, destinado ao incentivo de investimento para construção, compras de mobília e equipamentos. Esses repasses foram feitos em três parcelas.

A própria gestão atual atestou ao Ministério da Saúde a conclusão da obra em 13 de setembro de 2013. A UPA teria que entrar em funcionamento em até 30 dias após essa notificação. Os vereadores petistas foram informados pelos funcionários do Ministério da Saúde que após esse prazo o município de Iporá foi notificado através do ofício 013/2014, de 22 de outubro de 2014.

O município de Iporá respondeu o Ministério da Saúde através do ofício 029/GSMS/2015, alegando falta de recursos paracompra de equipamentos e a situação da edificação entregue pela gestão anterior. Mas o Ministério da Saúde não acatou essas justificativas. No último dia 10 de abril de 2015 o Município de Iporá voltou a ser notificado, desta vez para que dê informações mais contundentes e detalhadas sobre o assunto, sob pena de ter que devolver todos os recursos que foram transferidos com a finalidade de que cidade tenha este estabelecimento de saúde. Isso foi feito pelo ofício 83/2015/CGUE/DAHU/SAS/MS.

Em Iporá os vereadores de oposição reclamam da falta de transparência na gestão. Eles gostariam de ver extrato bancário. O prefeito afirma que o dinheiro está em conta, mas é insuficiente para fazer a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) funcionar.

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