De março a novembro a dívida da Prefeitura de Iporá com o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores (Ipasi) só fez crescer. Ultrapassa cinco milhões. Mais precisamente: R$ 5.531.864,61. Essa dívida tem a ver com a parte patronal dos servidores. Foram feitos pagamentos da parte funcional, bem como os parcelamentos da dívida que foi contraída no ano passado, em razão do mesmo motivo de não ter havido pagamento em alguns meses daquele ano.
Nesse 2020 a situação ficou mais crítica com relação ao Ipasi, em volume maior de dívida e em ano quando se fecha contas de mandato e se torna, por lei, mais impositiva a necessidade de quitação.
Por insistir em não pagar essa mensalidade patronal, o município de Iporá não possui mais o CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária), que está vencido desde o dia 06 de setembro de 2020. Sem esse certificado o município está impedido de realizar convênios.
Na virada do mês de novembro para dezembro, quando Samuel Queiroz já era prefeito, não teve transferência de recursos para o Ipasi em razão de documento de assinatura bancária não ter sido regularizado. Assim que foi possível, o novo prefeito pagou a parte funcional e o parcelamento da dívida do ano passado. O patronal do novembro não foi pago em razão de ter sido considerado como conta do prefeito afastado.
O novo prefeito já avisou que no final deste mês de dezembro quitará suas contas mensais em relação ao Ipasi.